30 maio 2008

Portugal Lés-a-Lés 2008 - o relato - 3

Após o monumental pequeno almoço por terras de Vimioso, a primeira paragem do dia para "picagem". A primeira das três (que eu contei; foram mais?) em que o MCP marcou presença, todas no distrito de Bragança.
E cá estou eu, depois da travessia do rio Angueira, não pela ponte nova - claro! - mas mais à Lés-a-Lés, pela pitoresca e velhinha ponte, bem "lá em baixo" ;-)


E estava na altura de entrarmos no Parque Natural do Douro Internacional.
O Douro sempre foi, para mim, o Rio. Desde que tenho lembranças de mim que recordo os dias de pesca com o meu pai. No Douro, claro!
Mas, sendo apenas tardes, no máximo dias, de pesca, nunca fomos tão "lá acima". Daí, e infelizmente, não conhecer esta zona de paisagens magníficas.
A primeira vista sobre o Douro foi na aldeia de Mazouco, no Miradouro do Colado.
O que não se vê na foto são os Abutres do Egipto, mas que por lá andavam, a sobrevoar o céu em grandes círculos, correspondendo em pleno à chamada de atenção do roadbook.


E, rapidamente, quase sem se dar por isso, já estava na hora de mais uma paragem, agora apenas para "beberagens". A região é mais conhecida pelo seu "néctar", proveniente da cultura da uva, mas disso nem vê-lo ;-)
É que a condução não se coaduna com a ingestão de álcool...
Freixo de Espada à Cinta recebeu a caravana, depois de uns quilómetros percorridos por uma estradinha fantástica, que corria para poente ao longo do Douro, com os abutres a sobrevoar-nos.
Inesquecível!


Mais um pouco e chegávamos ao segundo miraDouro sobre... o Douro ;-)
Agora, o Miradouro do Penedo Durão.
O tempo que se tem para ficar a observar as paisagens durante o Lés-a-Lés não é muito, mas serve pelo menos para criar uma "lista ordenada" de locais e regiões a visitar mais tarde, com mais tempo. Este está sem dúvida nos primeiros pontos dessa lista!
Uma vista quase vertical sobre a barragem espanhola de Saucelle e a foz do rio Huebra, juntamente com a paisagem longínqua e planáltica de Salamanca e Zamora, compõem o quadro. A não perder!


Depois de um pequeno troço de terra batida (feito a brincar, literalmente ;-) e de nova descida ao Douro por umas curvas deliciosas, saíamos do distrito de Bragança, atravessando o Douro pela ponte de Barca De Alva.
Na foto ainda se vê, atracado ao cais, um barco-hotel actualmente utilizados nos cruzeiros turísticos entre Gaia e Barca De Alva, o limite navegável do Douro por estes grandes barcos.

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