21 dezembro 2013

A primeira... mesmo a correr!

Mais dia menos dia... tinha que ser!|
Depois de anos a "correr" ao lado, de moto, tinha que acontecer.
E a "Volta a Paranhos 2013" foi a corrida escolhida.
As atléticas equipas do Moto Clube do Porto, posando antes da prova...



Com cerca de 3 meses de treinos, naturalmente não previa fazer nenhum "tempo canhão".
O ritmo de treino apontava para cerca de 1h e 5 min para completar os 10 km da prova.
Mas nunca tinha corrido em conjunto. Sempre sozinho.
Como seria?...



Como sempre fazemos, uma hora antes do início da prova já estávamos junto à partida.
Mas agora era diferente... Em calções e "camisolinha", o dia mais frio do ano estava a fazer-se sentir.
O sol estava lá, mas gelado!!
Havia que aquecer os músculos antes da prova, mas como, sem cansar muito?... ;)


Apertos. Muitos apertos.
Os 10 min antes da partida foram passados no meio do pelotão... e aí não havia frio!
Tiro umas fotos, preparo o gps do telemóvel e... está na hora do tiro de partida.
Com um tiro seco, começa a corrida. Nunca tinha sido atropelado por tanta gente. Todos, mas todos, me ultrapassavam. Pela esquerda,... pela direita...




Durante mais de dois terços da corrida fui ultrapassado.
Isto, mesmo tendo conseguido fazer o primeiro quilómetro em 4m34s e todos os outros abaixo dos 6 minutos. Nunca antes tinha conseguido fazer isto durante os treinos. Muito longe disto.
O efeito "sucção" do pelotão é fantástico, mas o facto de ter tido o Ernesto Brochado como acompanhante durante toda a prova também foi importante. Sempre a falar sobre tudo e mais alguma coisa, foi uma distracção positiva.


Os 56m43s foram um resultado excelente e muito acima daquilo que estava à espera.
O bichinho entrou.
Há que treinar para evoluir...

Obrigado Fina, pela fotografias.

03 dezembro 2013

MoTTorizando por cá e lá do Marão

O ano de 2013 não permitiu que a época de fora-de-estrada em Transalp tenha sido tão alargada quanto o desejado, mas ainda assim não dá para queixar muito. Foram três passeios em beleza.

O último destes, já em Dezembro, foi de reconhecimento, por terras do Marão.
Uma serra do Marão gelada mas com muito sol.

A entrada no primeiro troço de terra foi feita perto da Régua. Uma zona por onde nunca tinha andado em fora-de-estrada.
Com muito gelo na estrada e nos caminhos, a atenção requerida estava em alta!



Mas a falta de treino tem as suas consequências.
Nada de muito grave, mas neste dia estava sem ritmo. Sem confiança.
E para andar com uma big trail fora de estrada é preciso confiança...
Aos poucos e poucos... lá a fui ganhando. O nível de dificuldade dos trilhos assim o exigia.



Nas fotos, como é normal, não se percebe o nível de dificuldade.
Elevados pendentes. Muita pedra solta. Muito gelo.
O líder do dia, Zé Pedro, ás do Enduro e especialista deste terreno, divertiu-se a valer com a sua Honda CR dois e meio a dois tempo. Mas para nós, com motos acima dos 200 kg, estava um pouco mais complicado.
E eu sem confiança...




O dia estava magnífico. Muita luz. Muito sol.
Mas o Marão não perdoa. Frio e muito vento também fizeram parte do cardápio.
Cheguei a rolar com a moto atravessada em relação ao caminho para contrariar o vento lateral...
E o ponto pior nem sequer foi no alto, junto às antenas.



Um dos pontos mais ventosos, mas simultaneamente com melhores vistas, era a Fraga da Ermida.
O dia estava limpo, apenas com uma ligeira neblina, que permitia avistar... longe! ;-)
Gelo ali não havia muito, mas ainda havia umas pontas branquinhas...



Mais abaixo, à sombra e com menos vento.
As duas fotos seguintes, contrastantes em termos de qualidade, mostram dois ambientes bem diferentes.
A primeira, tirada em movimento, ficou tremida, mas ainda dá para perceber um troço de alguns metros de chão branco, de gelo.
A segunda, bem melhor, mostra as belas tonalidades deste nosso Outono fresquinho...



A parte da tarde foi necessariamente curta.
Estamos muito perto do solstício de Inverno e o sol nesta altura esconde-se muito cedo.
Até lá... ainda passamos por algumas dificuldades.
Muita pedra solta, à mistura com sol de frente... até voltarmos a chegar a outro alto: o parque eólico de Pena Suar.



E antes de terminar, com uns troços rápidos, feitos "àbrir", antes do Alto de Quintela, uma paragem junto a um ponto de "grandes" memórias.
Uma pequena levada e ponte sobre a ribeira da Póvoa, onde há uns anos "desapareci", enquanto tirava umas fotos às plantinhas geladas.
Nesse dia, sim, estava frio. Bbrrrrr!!!
Mas aqui não. Ao final do dia, uma luz quente.



Gracias ao David pelo convite para me juntar neste reconhecimento e aos Pedros pela simpática companhia.
Não tendo ficado um reconhecimento fechado, não deixou de ser um belo dia, com a perspectiva de voltar a repetir para encontrar algumas alternativas mais "convenientes".

E a fechar, aqui fica o link para o conjunto completo de fotos do dia.