14 junho 2012

De Lés-a-Lés - #2

Agora já era a sério.
Se o primeiro dia foi "apenas" para a viagem, VT's e Prólogo (sim, apenas, porque foram "apenas" setecentos e tal quilómetros... ;-) no segundo dia era dia da 1ª etapa.

Sendo a equipa 430 implica que a hora de saída já não seja de madrugada.
Longe disso, arrancamos do palanque de Tavira eram 8:15 (8 minutinhos antes da nossa hora, shhhh ;-)

... mas rapidamente os perdemos.
É que se o nosso objectivo era cumprir o horário do roadbook, isso implicava uma "regularidade acelerada".
Um ritmo que não atingimos de imediato...



Mas a vantagem de rolar com uma Trail é que se consegue manter o ritmo tanto em asfalto como em terra e as passagens a vau das ribeiras não apresentavam qualquer dificuldade.
Este ano, a "seca extrema" que se vive em praticamente a totalidade do território ajudou a haver muito pouca água para atravessar...

Mas quem tinha água a "esguichar" era o burro junto ao Moinho de São Miguel, em plena serra algarvia, onde mais um grupo de "picas" tinha instalado o seu estaminé.
Nota muito positiva para a originalidade destes verdadeiros artistas, que vão animando a caravana!



A imagem seguinte "saiu".
Enquanto pegava na máquina do saco, que seguia ao pescoço, sempre ligada, de vez em quando disparava sem querer.
Este é um exemplo dessas "gatilhadas", que neste caso resultou muito bem.
Gosto do efeito desta pic!


E chegavámos às planícies.
Das quatro edições em que já participei no Portugal de Lés-a-Lés, esta foi aquela em que a temperatura esteve mais agradável.
Mesmo a atravessar o Alentejo não deve ter ultrapassado os 25 ºC, o que para circular de moto é o ideal.

Seco, muito seco, mas agradável.
Muito agradável!



E não é que a caravana conseguiu "secar" umas bombas de gasolina?
É verdade!
A gasolina 95 na gasolineira de Alqueva acabou e a torneira de 98 não deitava. Pingava.
E isto depois de uma espera de 40 min...
Enfim!...

Mas depois de uma valente seca, um pormenor curioso.
Enquanto almoçavamos, o Vítor Norte, famoso actor, senta-se mesmo ao nosso lado e pergunta de "somos servidos?"
"Não obrigado!" (mas o grão com bacalhau até estava muito bom e até "marchava" mais um pouco! ;-)


Tenho uma fotografia minha, tirada na primeira edição em que participei, sentado na Transalp mesmo em frente a uma porta de umas muralhas.
Uma fotografia para onde olho por vezes, pois está no conjunto de fotos que tenho no meu screen saver... há 7 anos.
7 anos sem conseguir definir com precisão o local onde foi feita.
E este é, para mim, um dos "problemas" de ir a seguir, apenas, um roadbook. Por vezes passo por locais que não consigo registar, pois não sei exactamente onde estou...
Mas desta vez consegui: Estremoz e o seu castelo altaneiro.


Snoopy, sai de cima do Tejo!
Não, não é o Snoopy, mas aquelas águas são mesmo do rio Tejo.
Eu sei que não parece, mas o caudal do rio, imediatamente a jusante da barragem de Belver, por onde o cruzamos, é mesmo reduzido.

Mas mais importante do que isso é que estava na hora do lanche, servido em Mação.
O título de "capital do presunto", como se auto intitulam, parece-me exagerado, mas a pequena prova a que tive direito soube-me muito bem, tenho que admitir! ;-)



Novo registo fotográfico de um local que não registei na altura da passagem, a serra de Alvelos (escrever estes relatos tem sempre as suas vantagens ;-)
Com os seus bem elevados 1084 m de altitude, foi um dos pontos mais frescos de todo o Lés-a-Lés deste ano.
Parámos lá por cima para vestir os casacos impermeáveis/corta-vento e, claro, aproveitar para mais uns "shots" de imagens.


E "lá de cima" foi sempre a descer até à chegada, no centro da Covilhã.
Uma chegada "teatral", depois de percorrermos a zona da universidade e alguns quelhos, bem pelo meio das antigas e adandonadas fábricas de lanifícios.

Foram 545 km "àbrir", de muitas curvas e muita paisagem.
Isto de fazer o Portugal de Lés-a-Lés é uma coisa muito curiosa.
Ou se gosta muito ou não se gosta.
Chega-se ao final e cada um tem a sua ideia daquilo que foi: daquilo que viveu.
E é mesmo assim: vive-se e não se explica. Não dá!
É uma mistura tão grande de pequenas e grandes experiências, num tão curto espaço de tempo, que se passa uns dias a digerir.

Escrever ajuda a reviver e a digerir... por isso, até breve, à parte 3.


O álbum com as fotos vai aumentando.
Aqui fica novamente o link para as mesmas.

12 junho 2012

De Lés-a-Lés - #1

Para não deixar passar e perder actualidade, ainda que sem grande história relatada...

Fica por aqui uma pequena selecção do primeiro dia da minha participação no
14º Portugal de Lés-a-Lés FMP, entre 7 e 9 de Junho.
Equipa nº 430 - MCPorto Trails, com o Ilídio "Ferramentas" Neto na sua Yamaha Ténéré.

A chegada a Tavira, onde começou a edição deste ano, com a entrada e passagem (com distinção ;-) pelas verificações técnicas.




Preparadíssimo para a primeira passagem pelo palanque para o início do prólogo.


Paragem na praia do Barril, apreciando os encantos da ria Formosa.



No meio do amendoal, mesmo em frente ao encoberto forte de São João da Barra, em Cabanas de Tavira.

Ou em forma de slideshow...

03 junho 2012

Medieval fire performance

Três, dois, um... fogo!


Não, não foi assim que o espectáculo de ontem à noite foi anunciado.
Foi ao som de tambores que os malabaristas se apresentaram, rodando e cuspindo fogo.
Muito interessante e... um pouco assustador, tal era a quantidade de faúlhas a arder a aterrar aos nossos pés...
Os verdadeiros artistas têm sempre tudo controlado ;-)



02 junho 2012

Pela nossa Selecção

Há acções desportivas que cansam e outras... não.
Esta foi uma corrida que cansou, mas apenas a embraiagem.
Oito quilómetros abaixo dos 20 por hora, com início nos Aliados, passagem pelas estreitas ruelas da Ribeira e final na foz, sob as palmeiras do Passeio Alegre.

Mais um trabalho bem feito pela atlética equipa maravilha do Moto Clube do Porto, em conjunto com a Runporto.





Força Portugal!