22 agosto 2015

Bom Jesus, que estás em grande!

"- Conheces Braga?"
"- Mal!..."
"- Então, está mesmo na altura de passar a conhecer."

Depois de mais uma decisão de última hora (literalmente de um dia para o outro), lá fomos conhecer Braga nestas férias.
Computador, site de marcação de hotéis, condições, datas, e lá acabamos por ficar mesmo no alto do monte, dentro dos jardins do santuário do Bom Jesus.

Só não sabia era que havia tantas outras pessoas, milhares, verdadeiramente, que se lembrariam de viajar para aqueles lados, na mesma altura.
Portugueses, franceses (emigrantes?), espanhóis, ...
Para nós, sem problema. Pas de problème. No hay problema. No problem...





Há quem diga que é a última a morrer e que traja de verde.
Ainda não percebi nem uma coisa nem outra, mas que dela há actualmente grande necessidade é bem verdade...
A representação da Esperança, na escadaria das Virtudes, Bom Jesus.



Escadaria, que tinha que ser feita a subir, como manda a tradição e os bons costumes.
Mas para quem está lá em cima... é preciso descer primeiro.
Sem problema. Pas de problème. No hay problema. No problem... ;-)

Recomendo, tanto pela paisagem como pelo próprio exercício.



10 agosto 2015

Dois primeiros

E como não há duas sem três... (ah, agora sim, parece que é assim! ;)

Depois de muito ensinamento e muitos treinos, os resultados tinham que aparecer.
Dois primeiros lugares, em duas competições de pesca desportiva, organizadas pelo saudoso Mário Rocha para a antiga e também já extinta Jódique - Artes Gráficas.


A primeira (a da direita) em Agosto de 1986 e a segunda em 1987.

Ambas as provas realizaram-se no Douro, na longínqua, para a altura, albufeira da Valeira, perto de São João da Pesqueira.

Era tão longe, que as próprias viagens eram uma aventura!...
Acordar às 4:15 para sair às 4:30, com tudo preparado de véspera.
Acompanhei por muitas vezes o meu pai em provas de pesca, mas sempre mais próximas, na albufeira do Carrapatelo ou da Régua. Na Valeira foram só estas duas vezes.
Na primeira fomos de carro, no Datsun 1200 vermelho do tio Nando.
Medo! (na altura ele era um condutor fraquinho ;)
Na segunda fomos de mini-bus, alugado à própria Câmara Municipal de Valongo pela organização da prova.

Curiosamente, ou não, lembro-me muito melhor da primeira prova do que da segunda.
O pesqueiro, marcado, era dentro de uma casa submersa, sem telhado, naturalmente.
Com os meus 14 aninhos, só a meio da prova resolvi pegar na pesadíssima cana de 8 metros... Uma cana com que nunca gostei de pescar.
Mas teve que ser. Dentro da casa só entraram dois peixinhos...
Com a "pingona" de 8 metros chegava "para lá" do muro e ainda fui tirar dois pimpões.
Fantástico!!
Um quilo e tal de peixe, que deu para o primeiro lugar.
Foi, sem dúvida, um dos meus momentos mais inspirados de sempre!
No sábado seguinte, lá fomos nós à Junta de Freguesia receber os prémios.
Ser chamado para receber o troféu de primeiro lugar... soou a algo de importante ;)
De tal forma que já lá vão quase 30 anos e a memória ainda por cá anda.

E antes que a memória se desvaneça de vez, ficou aqui o registo.

Dia de aniversário especial

E porque não há uma sem duas (isto não é bem assim, pois não...) um post mais emocional.

O meu pai faria hoje 74 anos.
Muito ano, sem dúvida!... como eu próprio já o posso comprovar.

Ficam duas imagens de há 40 anos. Sim, quarenta...

O "Quim Noé" no seu terreno de eleição: junto ao rio Douro (albufeira do Carrapatelo) com uma cana na mão.


Aqui acompanhado das suas crias.


E para não esquecer de ninguém, os créditos à fotografa, a minha mãe.


Pelas praias do lado

Após mais uma enorme temporada sem contribuir com qualquer elemento, de espécie alguma, aqui volto eu ao caminho.
E não foi apenas no blog que não pus os pés. Os próprios caminhos não me viram nestes dois últimos meses.
E que mal! É que o arranque custa, e isso já eu sei.
Já passei por muitos, muitos "arranques".
Já não sabia o que era ficar a doer-me os músculos das pernas, os joelhos, as virilhas, os tornozelos, as costas, ...
Mas fiquei a senti-los, durante os "tradicionais" 3 dias.


De casa à "praia", passando por Vilar do Pinheiro, Labruge...



... Angeiras, Lavra, ...




O bonito colorido e a dura labuta dos pescadores e peixeiras de Angeiras.





Aveleda e casa novamente, sem passar pelo túnel do aeroporto que ainda está em obras...




17 quilómetros de uma boa voltinha, onde já nem o GPS sabia onde estava.
Foi preciso reiniciar o próprio instrumento para conseguir detectar satélites.
A ver vamos se não volta a acontecer...