21 maio 2007

Desafio ao Norte - parte I

E para dar início ao rescaldo daquele que foi o grande acontecimento do fim-de-semana (qual futebol, qual quê ... ;-), aqui fica um cheirinho daquilo que foi o "Desafio ao Norte" acompanhado, para já, por uma colecção de fotos da grande máquina.



Correspondendo a um desafio lançado pelos mouros no último encontro nacional do Fórum-TT, o "Desafio ao Norte" foi um enconTTro organizado pelo pessoal do Norte do Fórum-TT, na zona da serra D'Arga e com base em Caminha.

Com a duração de um fim-de-semana compleTTo, este encontro foi do melhor.
Embora da zona de Lisboa tenham estado presentes apenas 6 carros, o convívio vivido entre todos foi sempre muito agradável, aliás como tem acontecido em todos os passeios do Fórum-TT.
Um verdadeiro grupo de amigos!

O Pinin com o seu novo look esteve em grande!
Os novos pneus com piso Extreme, e as novas jantes de 15'', dão-lhe um ar de "fera endiabrada".

Já era, mas agora tem mesmo aspecto ;-)













O relato vai ser longo, por isso aguardem que vai valer a pena ;-)

E a cor azul do texto não faz lembrar nada?


15 maio 2007

O verdadeiro espectáculo!

Aí está ele, o verdareiro espectáculo!

No passado domingo, 13 de Maio, fui em peregrinação à Nossa Sra... do Viso.
Mais um passeio para grandes Trails organizado pelo MCP, num domingo em que a chuva fez uma aparição em grande.
Mesmo assim, 14 bravos, montados nas suas valente máquinas, apareceram para desfrutar de uns bons trilhos, algures entre Felgueiras, Fafe e Vieira do Minho.



Fizemos alguns daqueles troços tão conhecidos do antigo rali de Portugal, como Fafe-Lameirinha-Luílhas... e que no dia anterior tinham sido utilizados precisamente para o rali do FCP :-)
Gostei muito!
Nunca me tinha imaginado a rodar a 100 em terra, ainda por cima naquelas condições de piso enlameado.
Definitivamente só para malucos!!

Aqui ficam umas fotos da primeira paragem, na Sra. do Viso, algures "lá em cima", perto de Fafe.




As outras duas Transalps, além da minha, que constituiam o pelotão.




É difícil de ver, mas na foto seguinte, lá ao fundo à esquerda é o pico da Sra. da Graça.



Todas as fotos que tenho acabaram por serem tiradas só da parte de manhã.
É que ainda não comprei uma máquina subaquática ;-)




Depois de termos passado na barragem do Ermal, e de termos contornado a ilha, chegamos finalmente perto da serra que deu o nome a este passeio, à Cabreira.
Almoçamos mesmo em Vieira do Minho. Depois de bem retemperados, lá voltamos nós para a apanha... da chuva ;-)



De tarde, com aquele dilúvio a meio do dia, deu para perceber que não tenho pneus para andar naquelas condições.
Ainda assim, e não sem dificuldades, deu para passar naqueles grandes lamaçais.
Mas na próxima vez tenho mesmo que pensar em meter, pelo menos o pneu de trás. A tracção em muitas daquelas rampas da Cabreira é crítica, e ia ficando mal em dois ou três sítios...



Mas no dia seguinte de manhã é que fiquei a achar que devo estar a conduzir muito melhor em terra: não me doía absolutamente nada.
É incrível mas é verdade.

Para terminar, quero deixar aqui os meus parabéns ao "organizador amarelo", o Rui Tosta!
Que venha o próximo.

Se quiserem ver a restante colecção de fotos podem faze-lo aqui.

08 maio 2007

Espectáculo!

Esta não podia deixar passar.
Tinha que deixar uma referência sobre este brinquedo :-)

Hoje, enquanto deixei a Transalp na MotoTrofa para revisão, vim trabalhar na nova Hornet - CB 600 F de 2007.
Em comparação com a minha Honda, esta mais parece um brinquedo: pequena, leve, fácil de conduzir e anda... pra xuxu !-)
Parei-a no parque onde normalmente paro a Transalp, e é "vê-los a pousar". Praticamente não há ninguém que não pare e dê uma espreitadela. Devia cobrar para prestar este serviço :-)
A que eu trouxe é preta, mas como não tenho comigo a máquina fotográfica aqui ficam umas fotos de uma dourada para verem do que eu estou a falar.



Não, este não sou eu...
... mas parece, eu sei :-)



Fazendo um breve resumo das minhas impressões sobre a moto e respectiva condução:

Tem um motor entusiasmante. Fantástico mesmo!
Sobe de rotação com uma facilidade estontante, e mesmo em 2ª é difícil de ir até às 13 mil, que é o limite de corte (a potência máxima é atingida às 12 mil :-O)
Por incrível que pareça (para mim, pelo menos) tem mais binário que a Transalp. Mesmo em 6ª consegue recuperar com imensa facilidade a partir de baixa velocidade (40/50).

A ciclistica é também incrível. Curva com imensa facilidade. Aqui é que lhe atribuo o título de brinquedo :-)
As minhas curvas preferidas, na descida de São Miguel o Anjo, são feitas com imensa facilidade e sem qualquer tipo de reacção "extra" nas passagens de massa de um lado para o outro.
E se por um lado se agarra perfeitamente à estrada, também consegue passar por cima das irregularidades da estrada com imensa "suplesse", não se assemelhando nada a uma semi-desportiva.

Os travões, como não podia deixar de ser, são x-lentes.
Têm uma imensa progressividade e conseguem reduzir rapidamente a velocidade, sempre em segurança (pelo menos aparente ;-)

Como pontos negativos (porque nem tudo são rosas...) aponto a falta de carenagem, o que para circular em auto-estrada é... terrível. Com o meu casaco "tipo Trail" parece que vou ser puxado para trás a qualquer momento. É preciso ir agarrado aos punhos e bem abaixado... e isto logo acima dos 100/110...
E claro, a posição "para a frente" não permite aquela condução descontraída, de costas direitas que as Trail permitem.

Nota final: Um brinquedo a considerar para quem quer doses rápidas de adrenalina, para além de andar a mostrar uma "beleza" pelas ruas.

06 maio 2007

Lés-a-Lés de 2005 - parte 1

E enquanto me parece impossível a minha presença na edição deste ano do Lés-a-Lés, vou começar aqui a partilha das fotos, e respectiva descrição das localizações, daquilo que foi o L-a-L de 2005.

Uma aventura fantástica, principalmente para alguém como eu, que até à altura desconhecia muito do nosso território mais interior, quer das beiras, do alentejo e principalmente do Algarve que, como a maioria das pessoas, limitava-me a conhecer o litoral.

O Lés-a-Lés é uma "prova", onde o objectivo não é ganhar nenhuma corrida, mas ficar a conhecer alguns dos recantos mais bem guardados deste nosso país, percorrendo sempre estradas e estradinhas, e nunca por vias rápidas.
É feito em equipas de duas motos, onde a ideia dos pares é a de poder haver um certo acompanhamento, sempre presente, no caso de aparecer qualquer problema.
No entanto, dentro do meu "grupo" de amigos motards só havia dois tipos: os que faziam parte da organização (os do MCP) e os que não participavam: ou porque não podiam, ou porque não queriam ou ainda por acharem que a sua moto não era a mais adaptada (de facto, algumas passagens em estradões de terra ou passagens a vau não é para todos... ou talvez seja...)
Assim, acabei por ir com alguém que não conhecia, um sócio do MCP, o Artur Silva, que se veio a revelar uma excelente companhia para aqueles dois dias de "prova".

A partida estava marcada para o dia 27, em Macedo de Cavaleiros, mas já no dia 26 (5ª feira, feriado) houve acção, na forma de avaliações técnicas das motos, que têm que estar em condições, mecânicas, eléctricas e de documentação.
A Transalp estava, claro ;-)

Aqui estamos nós, dentro do pavilhão gimnodesportivo de Macedo de Cavaleiros, à espera das avaliações, e a fugir um pouco ao muito calor que se fazia sentir ao sol...
A Grande Transalp, e a CB500 vermelha do Artur.



E aqui já depois do "sim", e carregado de informação: os roadbooks (o principal), a tira das zonas para picar, o boné, e mais uma "carrada" de brindes que entregaram.



Embora a partida fosse em Macedo de Cavaleiros, o nosso poiso inicial foi em Mirandela.
A procura de quartos era tão grande que tivemos que ficar uns kms mais "abaixo".
Ficamos num hotelzinho junto ao centro, e frente ao rio, embora o nosso quarto fosse virado para trás.
Nessa noite aproveitamos para um jantar relaxado e para um bom descanso, bem necessário para aquilo que nos esperava no dia seguinte.





Mesmo assim, nem tudo foi descanso.
Uma das coisas que tinha que ficar feita antes de dormir era preparar o roadbook.
Primeiro estudá-lo, ver os sítios de passagem, tentar perceber onde se podia e teria que parar para meter gasolina, refeições, tempos, etc.
Depois, cortar, colar e enrolar tudo. É que ao contrário dos roadbooks nos carros, e respectivo co-piloto, nas motos é o próprio condutor que o vai "desenrolando". Nos dias anteriores tinha construido o meu próprio leitor de roadbooks, que ficou 5*, e que funcionou direitinho durante os dois dias.

Acordamos cedo, claro!
A nossa hora de partida, em Macedo de Cavaleiros, era às 8:38 e ainda tinhamos que fazer o percurso até lá...
Ainda assim ainda houve tempo para registar a vista da janela do nosso quarto de hotel, com a torre da igreja e a câmara municipal perdidas no meio dos telhados ;-)



Chegamos ... tarde.
Bem, talvez não tarde, mesmo em cima da hora.
Tão em cima da hora que não houve tempo para nada.
Foi apenas passar pelo meio das centenas de motos que se agigantavam, subir ao palanque de arranque e ... arrancar.
Nem uma fotozinha para amostra do momento...

Mas a primeira paragem também estava muito próxima.
Aliás é uma coisa que se percebe logo: se seguirmos o roadbook à risca, coisa que nós fizemos, estamos sempre a parar. Mas não é uma coisa má. Pelo contrário!
O roadbook está feito com horas, desde a partida à chegada, e por isso sabemos exactamente onde estaremos a determinada hora. Não é coisa que interesse, é verdade, mas podiamos saber :-)
O primeiro ponto de paragem era então próxima, bem lá no alto dos 1200 m da serra de Bornes.
Para lá chegar foi preciso precorrer alguns kms de terra, os meus primeiros kms em terra com a Transalp;-)




E já na segunda paragem, em Alfândega da Fé, a capital da cereja, como lá a apelidam.
A foto foi tirada à entrada de um novo centro cultural, muito arranjadinho, onde tinham para nós um valente "mata-bicho", onde não podiam faltar as cestas de vermelhas e BOAS cerejas :-)



Já mais à frente, ou mais a sul, uma das paisagens que mais me ficou na memória: o vale da Vilariça, entre os concelhos de Alfândega da Fé, Vila Flor e de Torre de Moncorvo.
É um vale muito fértil, atravessado pelo rio Sabor, que desagua no Douro pouco à frente. É um microclima da região demarcada do Douro que talvez não dure muito tempo devido à prevista construção da nova barragem da Santa Justa.





Na travessia do Sabor havia mais um posto de marcação.
Aqui a fila era grande porque tinha ficado toda a gente parada a tirar uma fotos, um pouco mais atrás :-)



E hoje foi ficar por aqui mesmo.
A introdução demorou mais do que inicialmente estava prevista mas teve que ser.
As fotos são muitas, por isso... até mais tarde.

04 maio 2007

Ainda a serra D'Arga

E aqui ficam mais umas referências ao passeio (há quem lhe chame raid, mas eu não ando lá para acabar com as moscas e mosquitos :-) do passado dia 14 de Abril, pela serra D'Arga.

As duas fotografias seguintes são do Pedro Silva.
Foram tiradas do blog dele, onde se pode ver mais uma colecção de boas fotos deste dia de TT.



Se em vez de fotografias gostarem de videos, também há ;-)
Aqui fica um filmezinho, disponibilizado no Youtube. É sobretudo da parte da manhã e por isso a Grande Máquina não lá aparece, mas não faz mal!
Dá para perceber, melhor ainda, aquilo que eu perdi...

01 maio 2007

De Arcos a Faro

A informação continua a chegar, e eu cada vez mais a vê-la por um canudo ...

Desta vez a notícia chegou directamente do MCP, dada pelo Ernesto Brochado, um dos principais organizadores do evento: As inscrições começam na sexta-feira.

A notícia trás ainda algumas fotos, bem bonitas por sinal.
Deixo aqui duas, vão lá ver o resto.

A primeira é o próprio cartaz da 9ª edição do Portugal de Lés-a-Lés:



A segunda, do castelo de Marvão, onde o jantar do primeiro dia será servido, bem no seu interior.