30 junho 2013

A Caminho

O que não se faz quando se está num momento de forma razoável (ia dizer bom , mas não exageremos... ;)

Numa de manhã de muito sol e muito calor resolvi começar a exploração da aventura do próximo ano: os Caminhos de Santiago.
Este começa no Porto, mais propriamente em frente à Sé do Porto.

Quarenta e alguns quilómetros a pedalar na minha "clássica", como já a chamaram...
Parece-me bem!





Para já, descobri que não é fácil seguir as setas amarelas e que há muita pouca gente que tenha reparado nas mesmas...

15 junho 2013

ATTé à foz do rio Pinhão

No passado dia 25 de Maio consegui fazer a segunda escapadela TT do ano.

Organizado pelo Eduardo Vasconcelos e pelo Rui Martins, Clube Audio TT, este passeio ligou a albufeira da barragem da Falperra, em Vila Pouca de Aguiar, à foz do rio Pinhão, já no rio Douro, em Pinhão.

Pajero Pinin carregado com a família, e aqui vamos nós...



No meio de uma primavera pouco dada a dias de sol, fomos bafejados pela sorte.
Um dia brilhante, sem uma única nuvem no céu!
Excelente para a prática do todo-terreno, mas principalmente num passeio essencialmente turístico, onde as belas paisagens faziam parte integrante do cardápio.

No castelo de Aguiar da Pena, apreciando as ditas.



Curiosamente, na pequena caminhada que fizemos na "escalada" ao castelo, num trilho assinalado como "interpretativo das aves de rapina", deu para avistar andorinhas, muitas e grandes andorinhas e... lagartos de cabeça azul.
Belos exemplares, por sinal!



O percurso, em si, não apresentava grandes dificuldades (agora que penso nisto, não sei até que ponto esta afirmação será verdadeira... talvez a larga experiência de condução com o Pajero Pinin comece a tornar certas passagens demasiado simplificadas).
Além de alguns caminhos com umas pedras mais salientes e difíceis de transpor, apenas os muros entre campos complicavam um pouco a progressão.



Bem, mais uma vez talvez esteja a exagerar... pois as giestas quando crescem sem controlo também complicam a "coisa"...
A progressão em certas zonas tem que ser feita "a passo", dado que a visibilidade chega a terminar no pára-brisas.
A chamada "lavagem a seco", por cima, dos lados, por baixo...



Tinha prometido a mim mesmo que este post iria ser curto. Que seria uma rápida selecção de apenas "meia dúzia de fotografias".
Mas não consigo!... Depois de começar a olhar para as fotos perco-me!

Mais umas paisagens.



E umas passagens.




Mas nestes passeios há uma componente essencial: o companheirismo entre o pessoal que os faz.
Se eu, por alguma razão que me escapa, continuo a achar-me novo nestas andanças, já tenho por aqui amigos de alguns anos. 
Pessoas com que gosto muito de estar e de conversar. De trocar ideias, nem todas sobre carros ou fora-de-estrada. 
O almoço é, portanto, parte importante do passeio e do convívio, e neste não foi diferente.

No entanto, gostei tanto das paisagens que continuo nelas ;-)
Do alto... com vistas para o Pinhão...



Para o final estava reservada uma das maiores dificuldades.
Duas descidas, fortes. Duas descidas que foram feitas muito facilmente porque o terreno estava completamente seco, mas são daquelas que seriam difíceis, perigosas mesmo, se feitas com tempo húmido.
Estão filmadas, mais abaixo.
Para já... mais umas paisagens. Bonitas, digo eu ;-)



A chegada foi já feita ao final do dia, com sombra sobre o vale do Douro.
A passagem pela zona vinhateira foi rápida, mas assim teve que ser.
No dia seguinte era necessário levantar cedo e ir trabalhar: "ver passar" mais de 15 mil mulheres. Mas essa é já outra história...



Deste passeio sobra ainda a memória "movente", arranjada em dois filmezinhos (o youtube não o aceitou todo junto...).
Ficam os links: da primeira parte e da segunda parte.

Para fechar, tenho que deixar aqui os meus agradecimentos ao organizadores, em particular, e aos restantes participantes, em geral, por mais este dia muito agradável e muito bem passado.