25 fevereiro 2016

Twinando por aí - round three

E à terceira... deu mesmo para Twinar.

Já não foi apenas o "tocar aqui e ali". Já não foi o simples "apertar a mão".
Não!
Foi o montar e... rodar punho, sentindo tudo aquilo que a nova Africa Twin tem para dar.
Bem, quase ;)
É que não é fácil perceber, num primeiro contacto dinâmico, de pouco mais de 30 km, todas as potencialidades desta grande máquina.


Dos três níveis propostos pela Honda, experimentei o mais básico, na moto disponibilizada pela Mototrofa.
As grandes "faltas" deste nível relativamente aos outros são: o ABS e o controlo de tracção, para o segundo patamar, e a transmissão de dupla embraiagem, DCT, para o o mais evoluído e também mais caro.

Comparativamente à Transalp, que é o meu natural ponto de comparação, esta é... em quase tudo melhor.
Naturalmente, diria eu. Mas é mesmo!

  • Tem um motor com mais disponibilidade. Tem potência "cá em baixo", principalmente nas médias, e sobe muito linearmente. 
  • Sendo a versão de caixa manual, andei a "mete-las", para cima e para a baixo, a experimentar. A caixa é macia q.b., sendo que o número que mais gostei foi o 3. Aquela terceira é... deliciosa!
  • Os travões são bons, mas não sei se chegam a ser melhores do que os da Transalp, com os cabos de malha de aço, até porque o peso do conjunto é menor.
  • A suspensão, essa sim, é muito melhor do que a da Transalp (mesmo com as molas da Touratech, que meti logo no início depois de uns sustinhos, que a tornam muito melhor). Não a ajustei, mas é possível faze-lo atrás e à frente. Muito macia a passar por cima de lombas e "pedrinhas", mas simultaneamente boa a descrever curvas. "Se é para ali, é para ali que vamos!"
  • Em terra, que fiz cerca de 1 km, sente-se muito natural. Mais uma vez a suspensão a funcionar em pleno, passando por cima dos pequenos paus e pedras como se nada fosse.
  • E depois há ainda aqueles pormenores que podem chegar a ser pormaiores. A estética é muito apelativa (em preto, para não destoar ;) E o som. Ah, o som daquele motor/escape! Eu até sei que é "feito", propositadamente, mas que bem feito que foi!


Em conversa, enquanto esperava pelo cliente anterior, que a tinha levado para um "passeio", surgiu a possibilidade de também testar outra das minhas eleitas, a BMW F800GS.
Sempre gostei desta moto e até já tinha experimentado uma há uns (longos) anos, em Avis, durante o Touratech Travel Event 2009.
Foi bom tê-la experimentado agora... pois podia ter ficado com dúvidas se seria, eventualmente, uma melhor opção.
Gostei... mas não!
A Africa Twin é (muito) mais moto, quase como a Transalp era relativamente à F650GS.


Depois do test drive fiquei com uma dúvida quanto à nova CRF1000L: valerá a pena a DCT?
A resposta não será fácil de obter, pelo menos nos próximos... meses.
É que o actual tempo de entrega chega aos 4/5 meses, dependendo do modelo que se opte e não existem entregas previstas de nenhuma moto com DCT para "a casa", para test drives...
Posso sempre chegar a uma conclusão através da opinião de outros... mas não é a mesma coisa.
Já percebi que há muito boa gente que não acredita nas virtudes das novas caixas de dupla embraiagem e estão à partida de pé atrás.
Aconteceu o mesmo com a caixa DSG da VW. Tinha muitas dúvidas no início, mas fiquei fã absoluto.

E agora?...
Há mais de dois anos que esperava por esta máquina e não queria ter, não gosto de ter, dúvidas destas: espero?!...
Mas há outras... troco?!... ou fico com a Transalp (a minha, para sempre, primeira menina de duas rodas)?!...


15 fevereiro 2016

Trilhos Dakarianos, The movie - SS2

E aqui está ela, a segunda parte do meu O Nosso Dakar 2016.

Esta consegue estar ainda mais "móvida" que a primeira parte, mas é o que temos! ;)


Desta vez a escolha da música foi diferente.
Nossa música. Algarvia, principalmente, para não destoar muito ;-)


13 fevereiro 2016

Trilhos Dakarianos, The movie - SS1

Dakar, agora em movimento.
Os trilhos feitos há já 5 semanas, no Algarve, durante O Nosso Dakar 2016.



Está mais "em movimento" do que o pretendido...
A Fujifilm Finepix XP150, não resulta nada bem nestas situações, com muitas oscilações devido à máquina estar presa ao guiador da Transalp.

Ainda assim, fica o registo possível do primeiro dia, ou seja a Super Special 1 (SS1) de Sagres a São Bartolomeu de Messines.


A escolha da música não podia ser mais óbvia. Tinha que ser do Senegal.
Fui buscar aquele que é, provavelmente, o seu representante mais "bem cotado" internacionalmente: Youssou N'Dour.

01 fevereiro 2016

Trilhos Dakarianos

E ainda que o meu álbum não tenha vindo cá parar, aqui fica o registo oficial da minha participação "n'O Nosso Dakar 2016", através do "olhar" dos fotógrafos da própria organização.

Nos primeiros trilhos, atravessando o Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, que valem muito a pena uma visita com tempo (sim, o Algarve não é só praia...)



Fotos em conjunto, com alguns elementos da "minha equipa", amigos do Moto Clube do Porto, à partida e à chegada da SS1, no dia 9 de Janeiro.



Mais umas passagens "àbrir", aqui já pelos trilhos das serras Algarvias.
Na primeira, com a albufeira da barragem do Funcho em fundo.
Na segunda, a norte de São Bartolomeu de Messines, junto a Odelouca.



No final da primeira etapa, o descanso das equipas, num simples "bivouac"... tendazita de quatro estrelas em Vilamoura...
A alegre confraternização da MCP Enduro Special Force... Trails, é claro ;)



Águas Frias de Baixo.
Não, não sei se as águas eram mesmo frias... não lhe pus o pé.
Este registo é que foi feito ao circular pela ribeira junto a Águas Frias de Baixo.
E que grande registo! (feito pela Fina, é claro ;)