22 julho 2011

Rampa Capital do Móvel 2011

Organizado pelo Clube Aventura do Minho e a contar para o Campeonato de Portugal de Montanha da FPAK, a prova vai realizar-se amanhã, 23, e domingo, 24, pela serra da Agrela acima.


Vou participar..., mas como comissário, de bandeira na mão.
Bem bom ;-)

21 julho 2011

Com os ventos

Literalmente, estamo-nos a ir com o vento!

Depois de passar os olhos pelas notícias do Público, dei com esta imagem:
A bandeira nacional que, aos poucos, está a ser rasgada, estropiada, maltratada, tal como o país.

São os ventos do mundo de hoje!


17 julho 2011

Angola - #6.4

À saída do restaurante «D'Jango Mbazo», "ali" na rua Amílcar Cabral.
Não sendo luxuoso, aos olhos europeus, é provavelmente o melhor restaurante de Namibe.
É sobretudo um restaurante onde se come muito bem, com serviço bufete.
O peixinho estava muito bom.
Os meus parabéns à dona Alice!


Mas a maior surpresa, para mim, estava estacionada à porta do restaurante.
Um Mitsubishi Pajero Junior.
Um carro que antecedeu o Pajero Pinin, com produção limitada entre 1995 e 1998 (a produção do Pinin iniciou-se precisamente em 98, no Japão).
Sabia que tinha existido um antecessor e já o tinha visto em fotografia, mas nunca ao vivo.
Penso que em Portugal não existirá nenhum...


E se há quem diga que o Pinin é pequeno, o que dizer do Junior?
3,5 m de comprimento "contra" 3,7 do Pinin.
980 kg contra 1300 kg e um "motorzinho" de apenas 1100 cc.
Mas tirando a frente, que é completamente diferente, o resto até que é muito aproximado.
Uma curiosidade em tamanho mini!  ;-)


Pinin's cheguei a ver alguns, mas este nunca deve ter sido comercializado em Angola.
Com volante à direita, foi com certeza importado directamente do Japão.

16 julho 2011

Angola - #6.3

Mossamedes, Moçamedes, Mossâmades, Moçâmedes ou ainda Mossãmedes.
Todas estas, com ou sem acento, são versões da designação antiga da actual Namibe.
É só escolher!

Cidade minúscula, provavelmente a mais pequena por onde passamos, embora seja a capital da província com o mesmo nome, Namibe.
A mais pequena e uma das mais pobres. Logo à entrada registei uma daquelas imagens que me deixa preocupado a nível de saúde: farinha acabada de moer, a secar em cima de panos assentes num terreiro junto à estrada.


Mas desde logo se percebe que por aqui também se viveu bem e à grande.
Edifícios antigos, com traça portuguesa "dos antigamentes" mantêm-se firmes.
O edifício dos Correios, junto à avenida principal, ou a igreja Nossa Senhora de Fátima, junto ao forte, são dois exemplos da recuperação que a cidade está a ter.
[curiosidade: acabei de encontrar a notícia, ao procurar pelo nome da igreja, que esta foi assaltada cerca de um mês depois de lá termos passado, mas fiquei mais admirado ar ler que uma das asneiras que os meliantes praticaram foi ter "consumido o vinho" ;-]



Mas se alguns edifícios estão a ser recuperados, a maioria... não está!
O que dizer do super estiloso e modernaço Cine-Teatro de Namibe, que nunca chegou a ser inaugurado?


E então da quantidade de ex-magníficas casas coloniais, com as fachadas totalmente a desmoronar-se?
A desmoronar, sim, mas sempre com a parabólica bem direccionada no telhado!


Quando chegamos a Namibe estávamos já muito perto da hora do almoço mas o nevoeiro não tinha chegado a levantar por completo.
Ainda assim, as vistas para a baía através daquela luz rosada, difractada pela neblina, estavam soberbas.


De tudo, o que mais retive da pequena cidade foram os pormenores.
Pormenores curiosos que, se com tempo, teriam dado para umas imagens incríveis.
Ainda assim, não digo muito mal destes exemplos, que mereciam uma exposição em formato maior...




Descendo junto ao mar, a antiga linha férrea completamente abandonada.
Um estaleiro em ruínas.
Vendo as fotografias dos anos 50 e 60, enquanto "estudo" o assunto, ainda percebo melhor o grau de destruição da coisa...


Mais vale desviar o olhar mais uma vez para os pormenores.



Mas não se consegue desviar o olhar por muito tempo.
Muito pobre, a cidade tem a maioria da população a viver em condições extremamente degradadas.
É triste!


Fico-me por aqui, enquanto vou almoçar.
Deixo na "janela" um:
Volto já!