29 setembro 2007

5º Passeio do Audio TT - 1

Após mais de 2 meses, e de umas férias pelo meio, comecei hoje a editar as imagens de vídeo que captei no último passeio Todo-Terreno que fiz este ano, e que coincidiu com o último passeio do pessoal amigo do Audio TT.

De forma a ser mais facilmente partilhado via web , por ser mais facilmente descarregado, vou partir o vídeo em bocados "pequenos", que não ultrapassem os 10 MB.

E vou começar ... pelo início ;-)
Só que o meu início não correpondeu ao início do passeio. Motivos profissionais fizeram que fosse ter directamente ao sítio da paragem para o reforço da manhã.
Só eu ... e a Catarina (TomTom :-) em direcção à Cabreira, uns kilómetros depois de passar Vieira do Minho.

Neste primeiro pequeno vídeo só deixei imagens do local e do (meu) início do passeio.
A lavagem a seco bem que podia ter sido deixada para o final :-)




Espero continuar para breve.

28 setembro 2007

Velhos pormenores

Continuando com a aventura de férias, e porque nem tudo na vida são flores, aqui ficam alguns pormenores tirados de velhos edifícios de Telhadela, numa manhã de chuva.








24 setembro 2007

Três em um

O dia de ontem foi especial!
Um dia festivo.
Três celebrações num só dia.
O Guilherme, que comemorou, efusivamente, o seu primeiro aniversário e simultaneamente o seu baptismo, e eu, e a minha "patroa" (lembras-te?) , que fizemos sete (sim, sete...) anos.


Sete anos...

21 setembro 2007

A água que caiu do céu

O meu primeiro dia de férias foi típico do mês de Agosto que tivemos este ano, ou seja, molhado.
Mas, como tudo, tem as suas partes positivas. Andar à chuva, de máquina fotográfica na mão, logo pela manhã, sabe muito bem!


20 setembro 2007

As flores em férias

O meu primeiro dia de férias deste verão foi passado ainda em terreno "neutro".
A caminho de Viseu, onde íamos passar 5 dias, ficamos em Telhadela, na casa de campo dos meus sogros.

E o que é que por lá existe em quantidade?
Flores, é claro!







19 setembro 2007

Pica...

Gosto de cactos!
Gosto!
Desde que comecei a "coleccionar" não consigo deixar de me surpreender com estas criaturas. Reconheço a minha ignorância sobre os mesmos, mas parece que têm sempre mais qualquer coisa debaixo da manga.
Desta vez foi uma flôr da minha "fera".
A beleza, no meio daqueles espinhos de 7 cm...

18 setembro 2007

Estatística desfavorável

Depois de na quinta-feira passada, anterior ao fim-de-semana do grande prémio (...), ter sido divulgado um estudo efectuado em Portugal, onde diziam que 1/3 dos acidentes graves envolvem motociclos, ontem foram divulgados os resultados de mais um estudo, desta vez europeu, que tem um título "muito sugestivo":

Andar de mota mata 220 vezes mais do que de autocarro

As estatísticas não são nada animadoras para o lado dos motociclistas mas penso que não se pode "meter a cabeça na areia".
Admito que não consigo esquecer estes problemas, e em partucular estes números, enquanto circulo de moto, o que me tira muito do prazer de "andar de moto".
Além do extremo cuidado e atenção que se deve ter a circular de moto, será que podemos fazer alguma coisa para inverter estes números?

11 setembro 2007

Amigo (Vinicius de Moraes)

"Procura-se um amigo. Não precisa ser homem, basta ser humano, basta ter sentimentos, basta ter coração. Precisa saber falar e calar, sobretudo saber ouvir.
Tem que gostar de poesia, de madrugada, de pássaro, de sol, da lua, do canto, dos ventos e das canções da brisa. Deve ter amor, um grande amor por alguém, ou então sentir falta de não ter esse amor. Deve amar o próximo e respeitar a dor que os passantes levam consigo.
Deve guardar segredo sem se sacrificar. Não é preciso que seja de primeira mão, nem é imprescindível que seja de segunda mão. Pode já ter sido enganado, pois todos os amigos são enganados. Não é preciso que seja puro, nem que seja todo impuro, mas não deve ser vulgar.
Deve ter um ideal e medo de perdê-lo e, no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isso deixa. Tem que ter ressonâncias humanas, seu principal objectivo deve ser o de amigo.
Deve sentir pena das pessoas tristes e compreender o imenso vazio dos solitários. Deve gostar de crianças e lastimar as que não puderam nascer. Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos, que se comova, quando chamado de amigo. Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de grandes chuvas e das recordações de infância.
Precisa-se de um amigo para não se enlouquecer, para contar o que se viu de belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade. Deve gostar de ruas desertas, de poças de água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim.
Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tem um amigo. Precisa-se de um amigo para se parar de chorar. Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas. Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a consciência de que ainda se vive."

Vinicius de Moraes

07 setembro 2007

Uma vez não são vezes, mas...

Consegui, finalmente, voltar a pegar na bike.


Eu até já sei como estas coisas são e "uma andorinha não faz a Primavera".

Fui dar uma volta de bicicleta, como há muito estou a precisar.
Toda esta inactividade física deixou-me mole.
Melhor ainda: fofo ;-)
E esta moleza foi muito bem percebida nesta etapa, pois os músculos das pernas gritavam em todas as subidazinhas, para além de chegar ao fim com dores nas costas, dores nos ombros, dores nos ...
Vai levar muito tempo a voltar a uma forma "condigna", mas enfim, nada como começar.
Como diziam os outros: "Fumo ligado!"

04 setembro 2007

Touro Vermelho com asas

Pois é, eu também passei pelas margens do Douro para assistir ao Air Race Porto-Gaia.

Na passada sexta-feira, 31 de Agosto, resolvi "ir ver os aviões".
E foi mesmo assim. Sem qualquer propósito de assistir à competição, e nem sequer olhar para o programa, resolvi dar uma vista de olhos aos aviões.
Numa de despreocupação total, como o último dia de Agosto merece ;-)



Saí de casa eram 10h e levei o Gonçalo comigo, o que implicou... não ir de moto, que se veio a revelar na primeira complicação.
Tentei entrar para a marginal de Gaia pela zona da Afurada, acesso que me pareceu o mais conveniente quando ainda estava por casa. Mas não era... estava tudo bloqueado desde muito longe.
Bom, há que tentar o outro lado, a marginal do Porto.


A marginal do Porto, àquela hora, estava totalmente desbloqueada, incluindo a ponte Luís I.

O problema, para mim, é que não havia aviões...

Os planos de ver alguns treinos saiu completamente furado. Percebi mais tarde que o dia era apenas dedicado às qualificações e que o programa era iniciado apenas às... 14h.

Ai este pessoal distraído...


Depois de estacionar o carro quase por baixo da ponte Maria Pia (longe, pensei eu naquela altura), lá fomos nós.

Ainda não eram 11h e havia já muita gente junto às margens, a guardar lugar. Resolvi fazer o mesmo. Achei um lugar fantástico, a 100 m da ponte Luís I, junto à margem e mesmo em frente ao video wall e respectivo sistema de som (que nessa altura estava desligado).

Aí é que percebi que o início estava longe... muito longe... a quase 3 horas de distância.

Bem, nova mudança de planos. Vamos comer e dar uma volta.

Realmente as perspectivas mudam com as situações. Aquilo que me pareceu muita confusão na altura (cinco ou seis pessoas numa fila) era um descanso absoluto quando comparado com o que se passava apenas duas horas depois.

Um panado e uma sande americana, acompanhados pelos respectivos líquidos. E lá fomos nós, mais contentes.

Chegamos perto do local onde a organização do evento, e a RTP, colocaram os seus palanques. Só que aí, os melhores sítios já ficavam a 2 m da margem e com uma quantidade enorme de cabeças pela frente, principalmente para o Gonçalo...
Resolvi então voltar para trás.

Para minha surpresa, o "meu sítio" ainda lá estava.

Mesmo encostado ao topo do muro e com uma grade para recostar. Fantástico!

Ainda faltava uma hora para o início, mas há que assentar arraiais.

Uma das primeiras coisas que me surpreendeu foi a pontualidade da organização.

O cronómetro marcava o tempo para as 14h, e os segundos estavam certos (pelo meu relógio, que nunca está errado ;-) Às 14 estava a começar.



Antes disso já tinha dado falta da... máquina fotográfica.
Vir para um evento destes sem a máquina fotográfica é imperdoável!!!
Mas aí lembrei-me da máquina do ... telemóvel.
Nunca a tinha usado, mas há que experimentar. Como se pode ver pelas fotos anexas, a qualidade não é famosa mas escapa. O pior de tudo é mesmo a lentidão da mesma, que me fez perder alguns dos melhores momentos...

O espectáculo é mesmo ... um espectáculo!

Mais tarde percebi que nem toda a gente que lá foi teve a minha sorte, e que, enquanto assistia ao vivo não teve acesso a toda a informação dada pela organização, através dos vídeo walls.

Nestes, assim como através do som, toda a informação necessária à compreensaão da prova era transmitida. A mesma informação foi transmitida pela RTP no dia da prova e que só por ali permitiu às pessoas entender e gozar do espectáculo.

Além dos próprios aviões da prova, outros eventos fizeram parte do espectáculo:

o salto inícial de para-quedas (a queda livre até perto dos 200 m fez-me assustar...)

a exibição dos "Marines" da nossa Marinha, em particular do Super Navy Linx e

o show aéreo do Breitling Jet Team que, com os seus seis jactos, fecharam o dia da melhor maneira.

Foi a primeira vez que assisti a um festival aéreo e adorei.

Aqueles pequenos aviões, com as suas acrobacias, dão um espectáculo deslumbrante. Curvas super-apertadas, feitas a quase 200 km/h, que provocam acelerações próximas dos 100 ms-2.

Incrível!!

(eheheh, esta é parte do "físico" a falar")

Mas só assistindo ao vivo.

Como em qualquer desporto, principalmente motorizado, a emoção vive-se ao vivo!

No entanto, também me pareceu que houve muita gente que não conseguiu assistir ao verdadeiro espectáculo devido a estar muito mal colocada pelo excesso de pessoas.

É que se por um lado é muito interessante poder dizer que estiveram 600 mil pessoas no dia da prova e 250 mil no dia das qualificações, por outro, muitas dessas pessoas não tiveram a verdadeira oportunidade de assistir efectivamente ao evento.

Mas, com toda a sorte que tive neste dia, ao assistir de "cadeirão", eu gostei. E muito!

No final, a passagem da ponte Luís I também foi muito interessante. A passagem de milhares de pessoas fez lembrar a antiga e malograda ponte das barcas...

E ainda percebi que afinal o carro "até tinha ficado pertinho"! É que houve pessoas que vieram a pé até à circunvalação, depois de passar a rotunda do freixo.


Smoke On !-)