12 março 2008

Agora sim, ilustrado e comentado

Domingo. Madrugada. O desespertador está preparado para me acordar às 9:15.
O percurso a percorrer até ao início da etapa de hoje é longo, de algumas centenas de metros. Diria mais, de largas dezenas de metros.
Começou logo bem! ;-)

O pessoal, em vinte motos, nem todas Trail, está animado.
Venham as dificuldades!!


Mas elas aí estão, ao virar da esquina!

De facto, logo na primeira dificuldade, à entrada da terra, começaram as primeiras "quedazitas".
Depois de uma semana completamente seca, no sábado à noite tinha que chover, e bem!!
O resultado foi que todo o piso em terra mole ficou muito escorregadio e, para os menos experientes nestas andanças, foi um pouco mais complicado...
Há que as deixar tombar!


Mas também há os artistas...
Há sempre quem goste de, propositadamente, entrar em situações difíceis.
Nos carros ainda compreendo, aqui ... nem por isso ;-)


Quando se opta por fazer este tipo de passeios há que ter a consciência que a moto vai ao chão, mais cedo ou mais tarde.
Mas é que vai mesmo, seja lá quem for o "piloto". Pode não ser hoje, mas vai ser amanhã.
Não é mau agoiro, é mesmo assim!
Portanto, um conselho: se não quiserem ver a "menina" no chão, com aqueles risquinhos (in)estéticos, não se metam nestas coisas.
Os risquinhos, nas protecções da minha Transalp, passaram a constar dos elementos estéticos da mesma. No entanto, admito que não gosto de a ver deitada...
E desta vez não aconteceu :-)


Fazendo parte da organização, desta vez tive que ter um papel diferente, não só de pure fun.
O Sérgio ia à frente e eu atrás, a fechar a coluna, que avançava lentamente. Na primeira hora e meia fizemos apenas 6 km...
Mas entre as ajudas aqui e ali sempre dá para tirar umas pics ;-)
Como a parte inicial estava a render mais do que o planeado, decidimos fazer um corte ao percurso, de cerca de 10 km, indo directos ao café onde tinhamos planeado a pausa para abastecimento. Um bifana à maneira e um fino. Que bem que soube!!!


A segunda parte, após o brunch, foi mais rolante, embora houvesse sempre alguma surpresa à espreita para os mais incautos... que não escaparam a mais umas pequenas quedas, ou tombos para o lado, como gosto de lhe chamar. Houve até um pisca que resolveu saltar fora...


A última dificuldade estava marcada para a subida ao marco geodésico de Quinta Rei. Estava assinalada a vermelho no percurso, mas tinha duas alternativas, uma mais fácil e outra intermédia, embora talvez com 90 % da dificuldade da primeira, o que não a tornava propriamente fácil. Quando por lá passei no reconhecimento foi o único sítio onde a Transalp bateu com as protecções inferiores.
Afinal, e depois de alguma indecisão, acabou toda a gente por subir pela vertente mais íngreme. Não era propriamente difícil... mas era perigoso, caso houvesse uma queda durante a subida, que era basicamente constituída por degraus naturais, em pedra.


Para a chegada deixou-se a travessia a vau do Leça.
Não é nada de especial, aliás é muito simples, mas causa sempre alguma sensação atravessar um rio conhecido. Na foto, a "outra" Transalp que engrossou o pelotão.

Seguindo a nova "filosofia" destes passeios, o fecho do passeio foi feito com as pernas debaixo da mesa, a comer e a beber melhor ainda. A escolha do restaurante foi mais uma vez pelo "Casarão", em São Lázaro.

Gostei do passeio e da experiência de organização.
O único "problema" é que acabei já a pensar num próximo....

1 comentário:

Anónimo disse...

Venha la o proximo, que se for como este vai ser 5 estrelas de certeza.
Abraço Bruno transalp