O percurso a percorrer até ao início da etapa de hoje é longo, de algumas centenas de metros. Diria mais, de largas dezenas de metros.
Começou logo bem! ;-)
O pessoal, em vinte motos, nem todas Trail, está animado.
Venham as dificuldades!!
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Mas elas aí estão, ao virar da esquina!
De facto, logo na primeira dificuldade, à entrada da terra, começaram as primeiras "quedazitas".
Depois de uma semana completamente seca, no sábado à noite tinha que chover, e bem!!
O resultado foi que todo o piso em terra mole ficou muito escorregadio e, para os menos experientes nestas andanças, foi um pouco mais complicado...
Há que as deixar tombar!
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Mas também há os artistas...
Há sempre quem goste de, propositadamente, entrar em situações difíceis.
Nos carros ainda compreendo, aqui ... nem por isso ;-)
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Quando se opta por fazer este tipo de passeios há que ter a consciência que a moto vai ao chão, mais cedo ou mais tarde.
Mas é que vai mesmo, seja lá quem for o "piloto". Pode não ser hoje, mas vai ser amanhã.
Não é mau agoiro, é mesmo assim!
Portanto, um conselho: se não quiserem ver a "menina" no chão, com aqueles risquinhos (in)estéticos, não se metam nestas coisas.
Os risquinhos, nas protecções da minha Transalp, passaram a constar dos elementos estéticos da mesma. No entanto, admito que não gosto de a ver deitada...
E desta vez não aconteceu :-)
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Fazendo parte da organização, desta vez tive que ter um papel diferente, não só de pure fun.
O Sérgio ia à frente e eu atrás, a fechar a coluna, que avançava lentamente. Na primeira hora e meia fizemos apenas 6 km...
Mas entre as ajudas aqui e ali sempre dá para tirar umas pics ;-)
Como a parte inicial estava a render mais do que o planeado, decidimos fazer um corte ao percurso, de cerca de 10 km, indo directos ao café onde tinhamos planeado a pausa para abastecimento. Um bifana à maneira e um fino. Que bem que soube!!!
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A segunda parte, após o brunch, foi mais rolante, embora houvesse sempre alguma surpresa à espreita para os mais incautos... que não escaparam a mais umas pequenas quedas, ou tombos para o lado, como gosto de lhe chamar. Houve até um pisca que resolveu saltar fora...
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A última dificuldade estava marcada para a subida ao marco geodésico de Quinta Rei. Estava assinalada a vermelho no percurso, mas tinha duas alternativas, uma mais fácil e outra intermédia, embora talvez com 90 % da dificuldade da primeira, o que não a tornava propriamente fácil. Quando por lá passei no reconhecimento foi o único sítio onde a Transalp bateu com as protecções inferiores.
Afinal, e depois de alguma indecisão, acabou toda a gente por subir pela vertente mais íngreme. Não era propriamente difícil... mas era perigoso, caso houvesse uma queda durante a subida, que era basicamente constituída por degraus naturais, em pedra.
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Para a chegada deixou-se a travessia a vau do Leça.
Não é nada de especial, aliás é muito simples, mas causa sempre alguma sensação atravessar um rio conhecido. Na foto, a "outra" Transalp que engrossou o pelotão.
Seguindo a nova "filosofia" destes passeios, o fecho do passeio foi feito com as pernas debaixo da mesa, a comer e a beber melhor ainda. A escolha do restaurante foi mais uma vez pelo "Casarão", em São Lázaro.
Gostei do passeio e da experiência de organização.
O único "problema" é que acabei já a pensar num próximo....
1 comentário:
Venha la o proximo, que se for como este vai ser 5 estrelas de certeza.
Abraço Bruno transalp
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