01 setembro 2012

Angola - #7.1

Fiquei "perdido" em Lubango.
Gostei da cidade, capital da província da Huíla, antiga Sá de Bandeira, mas não era razão para ter ficado, blogalmente falando (os termos que se vai inventando...), sem relatar nada durante mais de um ano... (Angola - #6.5)
 
O sétimo dia por terras angolanas começou cedo. O toque de alvorada foi dado antes do sol nascer.
Estava previsto ser um looongo dia!... para não variar e estranhar muito ;-)
 

É curioso, mas dois anos depois de lá ter estado, e apenas por passar revista ao registo fotográfico, vêem-me à cabeça alguns pormenores interessantes (esta viagem foi sem dúvida um enorme conjunto de pequenos pormenores interessantes!...)
O pequeno almoço desta segunda manhã no Grande Hotel da Huíla foi feito na companhia de cowboys. Provavelmente eles não gostariam do termo, mas os chapéus e os casacos de pele não enganavam. Por aquilo que nos foi possível perceber, ia decorrer naquele dia uma feira de gado e os grandes produtores da região estavam por lá.
Devia ser mesmo uma grande feira, pois os indivíduos falavam inglês. Da Namíbia? Da África do Sul? Cowboys... do velho oeste?...

O sol a despontar queria dizer que estava na hora de arrancar e de começar a registar pormenores.
Primeiro, o cartaz da região turística da "grande" Lubango. Este é mesmo à porta do hotel mas existem vários iguais.


Os primeiros raios que incidiam sobre as flores desta flame tree.
A fotografia não saiu exatamente como queria, mas ainda assim gostei do efeito da luz quente do início do dia, que incidia na árvore.


À porta do shopping Milennium um... avião?
Este shopping, que não chegamos a visitar, mas que pelos vistos é um dos atuais ex-líbris da cidade, está localizado na praça João Paulo II.
No meio da praça colocaram, um... avião?
Só vejo uma associação possível: em homenagem ao antigo papa, que tanto viajou pelo mundo, resolveram fazer-lhe um monumento de um... avião!
Será?...

 
Três casas, três referências clubísticas ;-)
Portas e postigozinhos verdes, em fundo branco.
Casa Azul. Será um armazém angolano da Loja Azul?
N'Gola em vermelho. Esta tem mesmo um SLB por lá escrito...




Hora de ponta Lubanguense.
Na principal estrada de acesso norte da cidade, curiosamente, havia mais trânsito a sair do que a entrar...


Esta oficina de reparação ainda não tinha aberto.
Os televiso vão continuar avariados por mais um tempo...  ;-)


Lubango ficava para trás.
A distância a percorrer neste dia era grande, mais de 400 km até Huambo.
Por ali não há autoestradas como as conhecemos por cá, pelo que o tempo é muito relativo.
Há estradas boas, com looongas rectas, e há estradas... muito más. As picadas em terra. Mas isso são já outras histórias...
Para já, adeus ao Cristo Rei.


 
Espero que o regresso ao tema não volte a ser daqui por mais um ano...
 

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