27 agosto 2008

Azores 2008 - 3

Para o terceiro dia por terras açoreanas tinhamos reservado lugar numa excursão.
A ideia surgiu logo no transfer do aeroporto para o hotel, onde a guia da agência fez algumas sugestões de actividades organizadas. Como esta incluía o tão famoso cozidinho das Furnas, resolvemos marcar imediatamente ;-)

Num autocarro de quarenta e tal lugares, ocupado com cerca de 15 pessoas, íamos à vontade. Os G's fartaram-se de saltar de lugar :-)
Mas o maior problema da utilização de autocarro está mesmo nas fotos: tirar, ou não tirar, fotos em movimento?
Bom, na dúvida, tirar, claro!
Aqui está o primeiro exemplo, à passagem da cidade de Ribeira Grande.
A 60 km/h, um enquadramento tirado ao milímetro !-)


Na baía de Santa Iría, um dos mais procurados miradouros da costa norte da ilha de São Miguel.
A vista para a Ponta do Cintrão, ou da Tartaruga, como também é conhecida pelo locais e é facilmente perceptível porquê.


Do mesmo miradouro, a vista para nascente, para a Ponta Formosa.


As únicas plantações de chá da Europa estão nos Açores, ambas em São Brás.
Fazendo parte do passeio, fizemos uma visita guiada à fabrica com o nome mais famoso (para quem é apreciador de chá, o que não é o meu caso...), Chá Gorreana.
À chegada fui atrás da guia.
À saída... estava a chover. Morrinha e nevoeiro, difíceis de processar pela lente.


Mas o tema principal deste passeio era mesmo a Lagoa das Furnas.
A primeira visualização foi num miradouro. Ao subirmos para o local fomos avisados que... talvez não estivessem visíveis. Mas, se esperássemos um pouco, que as conseguiríamos ver. Assim foi.
Em levas rápidas, as nuvens fechavam-se e abriam-se à nossa frente. As fotografias tinham que ser rápidas, em estilo de fotos de acção ;-)


A descida à aldeia das Furnas e mais uma foto em movimento.


E o que é que não pode faltar na aldeia das Furnas?
Furnas, é claro! Furnas, fumarolas, poças de água fumegante, que lançam no ar um cheiro intenso a enxofre. Imagina-se o que estará a passar-se um metros abaixo da superfície...

A primeira deste conjunto de três fotos é do Gonçalo. Tem a quem sair !-)


Mas há que aproveitar toda esta energia. Além das centrais geotérmicas, que a transformam em energia eléctrica, há também o famoso cozido das Furnas, feito debaixo de terra.
A "tecnologia" utilizada é um pouco mais avançada do que aquilo que eu esperava, mas não deixa de ser curiosa.


E depois de recolher o "tacho", que demorou 6 horas a cozinhar, há que o provar.
O próprio restaurante, ou edifício onde se realizou o almoço, era muito interessante, rodeado por um jardim a condizer.
Sim, gostei muito do cozido. Bem temperado, como toda a comida típica açoreana.


No outro extremo da Lagoa existe um conjunto de edifícios do final do século XIX com histórias de amores e tragédias por trás.
Não sei se devido à memória destas histórias, mesmo com algumas manchas na imagem devido a reflexos no vidro da janela, gosto do efeito da fotografia.


Ainda na aldeia das Furnas, uma das maiores surpresas para mim. A visita ao jardim Terra Nostra.
É um jardim fantástico. Incrível, mesmo. Recheado de flora trazida dos quatro cantos do mundo pelo seu mentor, um antigo embaixador americano, e distribuída de uma forma tão elaborada que me transportou para outro tempo...
O jardim está centrado na casa e lago de águas férreas, que jorram quentes da fonte, a cerca de 40 ºC.
Não ajuste os controlos do seu monitor. A cor da foto é mesmo assim! ;-)


E de novo fora da boca do vulcão.
Pelo estrada do sul, voltavamos a Ponta Delgada, sem antes fazermos uma paragem em Vila Franca do Campo, terra dos também famosos Morgados, queijadinhas da terra.
As paisagens aqui eram iconográficas. Verdadeiros postais.
Não se percebe muito, mas foram tiradas de um autocarro em movimento...


A primeira "praia de areia morena" onde estive.
Nesta, só deu mesmo para molhar as mãos e verificar que a temepratura estava apetecível.


Lembro-me de ter dito qualquer coisa sobre "escolher 4 fotografias de cada dia".
Tarefa impossível, como é dado a verificar pela amostra acima !-)

2 comentários:

Anónimo disse...

Entraste no lago? Eu entrei.... muito bom!!! A côr assusta um bocadinho, mas depois de entrar o dificil é sair!!

JNogueira

Unknown disse...

pois é as furnas tem as coisas boas , diga eu que vivo nesta ilha tão bonita :P