04 julho 2009

Festa da Cerja

Esta já vem mesmo de longe: de há um mês e... um ano!

Em Junho de 2008 fui em visita à afamada festa da cereja de Resende.
Foi, no entanto, um ano de pouca cereja, ainda por cima de baixa qualidade!
Como me chegou mais tarde ao conhecimento, a falta de cereja para a festa foi colmatada por cereja trazida de fora... do país, desonestamente dissimulada na metade inferior das caixas que os "festeiros" compravam (eu incluído).
Enfim!... assuntos pouco relevantes àquilo que nos trás aqui hoje.


Resende era uma localidade que eu não conhecia, a não ser de nome.
Não estando junto ao rio, não constava dos meus "roteiros pesqueiros".
Durante anos seguidos, ainda antes da barragem de Crestuma existir, a zona da Pala, como eu a conhecia, foi o destino mais frequente dos sábados à tarde. Zona onde abundavam as bogas, os barbos e os pimpões...
Ainda cheguei a Caldas de Aregos, que já pertence ao concelho de Resende, mas nunca "mais acima". Para nós, ali era o limite da albufeira do Carrapatelo.
Até ao centro da vila são só mais uns quilómetros mas não havia nada que para lá atraísse...


Por aquilo que consegui ver, Resende é uma vilazinha pacata e arranjadinha, encravada na encosta e com vista permanente sobre o Douro.
No programa de festas constava um desfile "carnavalesco", com carros alegóricos muito bem trabalhados e elaborados, cheios de crianças. Imagino que aproveitem o final do ano lectivo e que seja uma actividade para a miudagem...
Nem sabendo previamente da sua existência, fiquei admirado com a qualidade do desfile, garantidamente melhor do que as cerejas!


Quanto ao título deste post, não, não me enganei.
Cerja foi mesmo o que eu quis escrever.
Imagino que seja assim que se escreva, na língua nativa local.
;-)


De regresso, ainda deu para uma paragem junto ao Douro e à ponte de Mosteirô.
Num local desde sempre muito agradável, existe actualmente um hotel com o nome do lugar, Porto Antigo.
Por lá ficamos um pouco a admirar a paisagem ribeirinha e a refrescarmo-nos na esplanada com piscina do hotel.


Uma boa tarde domingueira, que rapidamente passou como que a voar nas asas de uma gaivota.
(que poeta tão fraquinho !-)

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