31 maio 2008

Portugal Lés-a-Lés 2008 - o relato - 5

Se até à hora do almoço o São Pedro ainda tinha dado "uma mãozinha", durante, e após o mesmo, resolveu largar uma carga d'água daquelas!!...
Há que vestir o impermeável e ... tá a andar de moto ;-)
É que a hora do roadbook é para cumprir, pelo menos para mim e para os EnduróTrail.

E da mesma forma que durante a tarde anterior, na ronda em torno do parque natural de Montesinho, a chuva causou moça no registo fotográfico...
Acho que para a próxima levo o equipamento subaquático ;-)
Da passagem por Celorico da Beira lembro-me apenas das tabuletas de desvios para os dólmens (os tais que há uns anos andei atrás e não encontrei...).


De repente (vindo do nada ;-) já era hora do lanche!...
Na altura acompanhávamos as margens do rio Alva, entre as serras da Estrela e do Açor (não que estas fossem visíveis... pois estavam totalmente encobertas pelas nuvens baixas).
Parecia cedo, mas a fome já apertava. O almoço (des)reforçado tinha muita culpa nesta situação.
Mas o lanche compensou!
Primeiro, a localização, num parque de campismo junto ao rio.
Depois, porque tinha parado de chover há pouco e até havia uns raios de sol que penetravam no arvoredo. Que bem que se deve ali estar no verão!
E, da comidinha propriamente dita, constavam umas sandes de queijo e fiambre acompanhadas de sumo e... (desta parte é que gostei mesmo!!!) leitão assado à Bairrada com ... vinho espumante fresquinho.
Não provei o espumante mas, ah.... desforrei-me no leitão ;-)
Tão bem que soube!


A história da viagem entre o local do lanche até Coimbra tem pouco que se lhe diga.
A Nacional 17 em dia de semana, hora de ponta, não dá para muito. Ainda assim, há sempre "aquelas" curvinhas a acompanhar o Mondego que ficam na memória.

Na foto (abaixo) a "livraria do Mondego". É uma formação rochosa curiosa.
"Fatias" de granito que se erguem de baixo para cima e que se assemelham, de alguma forma, a livros numa estante.
Mesmo ao lado deste local, a IP, registada no canto superior direito da foto. Fraca combinação esta...


Chegamos a Coimbra e contornámos a cidade pela sua "VCI". Muitas rotundas a atravessar no meio do trânsito.
Depois de tantos quilómetros por estradas e estradinhas do interior, voltar ao trânsito urbano é uma sensação estranha!

E depois de cruzar as margens do Mondego "por baixo" da Nacional, as cegonhas.
Muitas cegonhas!
Verdadeiros condomínios instalados nos postes de Alta-Tensão.


Mas também os arrozais, de Carolino.
Na altura estávamos com 10 min de avanço relativamente ao programado e teria valido a pena parar por aqui mais um pouco. Com certeza mais aqui do que no parque de estacionamento em frente à Moviflor, onde nos obrigaram (e muito bem!) a esperar os tais 10 min para picar a tarjeta...
Foi aqui que ouvi uns participantes a dizer: "esperar hora e meia para fazer um furo?? Nã... depois arranja-se um x-ato e fura-se isto!"
Enfim... não estavam imbuídos do espírito!
(imbuídos é bonito ;-)


Os 13 km finais foram muito engraçados.
Feitos pela margem direita do rio, atravessava uma zona habitacional antiga, de ruas estreitas, onde toda a gente veio à janela ou porta para ver passar as motos, acenar e cumprimentar os "passeantes".
Momento muito giro de Lés-a-Lés!

E lá chegamos nós em longa caravana, ao palanque do final da primeira etapa, colocado bem ao lado do novo estádio (que desconhecia).
E aí acontece o "azar" do dia: o José Luís chega à recta final com o pneu traseiro em baixo. Melhor sítio não podia ser ;-)
Nada de muito especial, mas era preciso reparar o problema.


Mas antes, o jantar.
Mais uma vez porco mas, agora sim, havia-o para toda a gente. Uma organização "a sério", com vários porcos à Obélix (sempre que vejo os porcos no espeto lembro-me desta personagem da banda desenhada ;-) e uma fila única.
Gostei do serviço e ainda por cima estava muito bom (a fome da altura também deve ajudar a esta opinião...)


Já de barriga atestada, voltamos para o ponto de chegada da caravana, onde tinha ficado a moto e, enquanto esperávamos pela carrinha de apoio, o José Luís foi avançando serviço, desmontando a roda e (tentando) tirar o pneu da jante.
Afinal, verificou-se que não era um furo, mas antes um problema na válvula.
Durante a reparação, o mecânico reparou que a corrente da XR estava bem laça e que o mais certo era não chegar a Sagres...
"- É melhor trocar", disse ele. E, por via das dúvidas, lá foi feita a troca...
Claro, né! Alguém diria que não naquela situação?


Ai descanso, que nunca mais chegas!
Mas chegou. Desta vez o equipamento não estava molhado e não foi necessário montar o estendal da noite anterior, pendurado no ar-condicionado (que pena não ter tirado uma pic do mesmo...)
Foi montar o roadbook para o dia seguinte, acertar o despertador para as 5:30, tomar um banho relaxante e... aterrar...
Até já!

Portugal Lés-a-Lés 2008 - o relato - 4

A primeira paragem na margem sul foi já em Figueira de Castelo Rodrigo, ou mais propriamente no alto da serra da Marofa.
É um ponto que, do alto dos seus quase 1000 m de altitude, permite uma excelente amplitude de visão sobre a Beira Alta, distrito da Guarda. Na foto, a antiga e muralhada aldeia de Castelo Rodrigo, edificada sobre uma colina já na época da ocupação Romana. Antiga...


As vistas e a distribuição de águas aqui efectuada pela organização (mais uma vez o MCP em grande ;-) provocava a acumulação de várias dezenas de motos neste local.


Mas o ponto alto deste troço (não só em altitude ;-) foi a subida ao alto de Pinhel pelas suas estreitas ruas.
Primeiro, e devido a um pequeno erro nas distâncias assinaladas no roadbook, a "descoberta" da entrada na zona histórica não foi evidente. Depois, e ainda devido às distâncias do roadbook, navegar pelo emaranhado de ruelas não foi fácil. Mas foi divertido!!
É que, como era eu que ia na frente nesta altura, provoquei um engano a algumas dezenas de outros participantes que me seguiram.
Azar :-)))


Mais à frente, nova paragem prolongada. No caso, uma subidinha com um pouco mais de areia e uma curva apertada no final. Ao passar no local não achei nada de especial, mas foi o suficiente para mais uns tombozitos... e um dos maiores engarrafamentos vistos em Pinhel ;-)


Depois de picada a tarjeta junto às "torres acasteladas" de Pinhel, a descida para o almoço, "servido" nas instalações da Adega Cooperativa.
E este foi, para mim, o ponto mais fraco de todo o percurso. É que se a ideia era boa, o porco no espeto não serviu para as "encomendas". Quando lá cheguei, precisamente à hora marcada no roadbook para o almoço, o armazém utilizado como sala de jantar estava completamente cheio de pessoas mas... sem comida. Só havia pão e fruta e foi apenas isso que comi. Até as batatas fritas de saco já tinham terminado...
O porco, supostamente, devia ser servido em travessas às mesas mas, com a fome que o pessoal estava, não passava da porta... Era um verdadeiro ataque à febra!!
Não consegui chegar às três travessas que vi chegar e acabei por desistir. Comi pão com pão (que felizmente era muito bom!) e... vinho da cooperativa. Não era suposto terem servido vinho mas fizerem-no. Afinal era o produto da cooperativa e... que bem que soube o Pão e Vinho ;-)

30 maio 2008

Portugal Lés-a-Lés 2008 - o relato - 3

Após o monumental pequeno almoço por terras de Vimioso, a primeira paragem do dia para "picagem". A primeira das três (que eu contei; foram mais?) em que o MCP marcou presença, todas no distrito de Bragança.
E cá estou eu, depois da travessia do rio Angueira, não pela ponte nova - claro! - mas mais à Lés-a-Lés, pela pitoresca e velhinha ponte, bem "lá em baixo" ;-)


E estava na altura de entrarmos no Parque Natural do Douro Internacional.
O Douro sempre foi, para mim, o Rio. Desde que tenho lembranças de mim que recordo os dias de pesca com o meu pai. No Douro, claro!
Mas, sendo apenas tardes, no máximo dias, de pesca, nunca fomos tão "lá acima". Daí, e infelizmente, não conhecer esta zona de paisagens magníficas.
A primeira vista sobre o Douro foi na aldeia de Mazouco, no Miradouro do Colado.
O que não se vê na foto são os Abutres do Egipto, mas que por lá andavam, a sobrevoar o céu em grandes círculos, correspondendo em pleno à chamada de atenção do roadbook.


E, rapidamente, quase sem se dar por isso, já estava na hora de mais uma paragem, agora apenas para "beberagens". A região é mais conhecida pelo seu "néctar", proveniente da cultura da uva, mas disso nem vê-lo ;-)
É que a condução não se coaduna com a ingestão de álcool...
Freixo de Espada à Cinta recebeu a caravana, depois de uns quilómetros percorridos por uma estradinha fantástica, que corria para poente ao longo do Douro, com os abutres a sobrevoar-nos.
Inesquecível!


Mais um pouco e chegávamos ao segundo miraDouro sobre... o Douro ;-)
Agora, o Miradouro do Penedo Durão.
O tempo que se tem para ficar a observar as paisagens durante o Lés-a-Lés não é muito, mas serve pelo menos para criar uma "lista ordenada" de locais e regiões a visitar mais tarde, com mais tempo. Este está sem dúvida nos primeiros pontos dessa lista!
Uma vista quase vertical sobre a barragem espanhola de Saucelle e a foz do rio Huebra, juntamente com a paisagem longínqua e planáltica de Salamanca e Zamora, compõem o quadro. A não perder!


Depois de um pequeno troço de terra batida (feito a brincar, literalmente ;-) e de nova descida ao Douro por umas curvas deliciosas, saíamos do distrito de Bragança, atravessando o Douro pela ponte de Barca De Alva.
Na foto ainda se vê, atracado ao cais, um barco-hotel actualmente utilizados nos cruzeiros turísticos entre Gaia e Barca De Alva, o limite navegável do Douro por estes grandes barcos.

28 maio 2008

Portugal Lés-a-Lés 2008 - o relato - 2

Como não podia deixar de ser, o primeiro dia "a sério" começou cedo.
Mas se o despertador estava programado para tocar às 6:30, eu acordei às ... 5:00!!! :-0
Cinco da manhã e não mais consegui dormir. Não altura achava que não, mas agora que penso, a adrenalina já gritava bem alto.

E o que é que se faz quando se acorda tão cedo?
Vai-se à janela fotografar o castelo, claro! ;-)


Era para não escolher esta foto (a seguinte) por estar meia desfocada...
Mas quando olhei bem para a minha cara achei que devia. Mesmo tendo dormido que nem uma pedra, as apenas 5 horas de sono não perdoam ;-)
Aqui, à saída da residencial, que esteve cheia nesta noite com os viajantes de ocasião.
O pequeno almoço incluído na dormida teve que ficar para uma próxima... é que a hora do serviço não era compatível.


E lá fomos nós, sem chuva mas com piso molhado, a caminho da cidadela de Bragança.
Chegamos cedo. E depois de perceber que metade do pessoal que devia ter saído até às 8:00 ainda não tinha chegado é que fiquei a achar que era cedo :-0
A nossa hora de partida, com rigor ao segundo, era às 8:16:40.


Com o relógio da moto atrasado 1 hora e 16 minutos, para corresponder às 7:00 do primeiro participante, lá saímos nós, bem à horinha.
Pura sorte, como viria a perceber no dia seguinte...

O local da partida, em frente ao Domus Municipalis, não podia ter sido melhor escolhido.
Ambiente medieval para os novos cavaleiros do asfalto!


Sem chover, e com o asfalto a secar, lá partimos nós (não sem antes haver uma esperazinha porque o José Luís, o meu companheiro de viagem, ter tido que ir buscar o telemóvel que tinha esquecido no quarto de hotel ;-)
E para começar, nada como uma boa toada calma e uns quilómetros de boas curvas pela frente.
Calma, mas não demasiada... É que o ligeiro atraso já nos colocava atrás da hora marcada no roadbook. Foram 15 min que custaram a ser recuperados. Nada de especial.

A primeira paragem foi efectada no castelo de Algoso. Construído, como todos os castelos, numa posição estratégico-defensiva, bem no alto de uma elevação. Este, está ainda, a sul, encostado a uma falésia impressionante, de umas largas dezenas de metros até ao vale do rio Angueira.


Absorvidas as primeiras paisagens altaneiras e depois de confirmar que não havia por lá "pica", lá descemos nós para um pequeno almoço memorável.
De tudo e bom. Muito bom!!
Na foto, aquela que me abriu mais olhos (o nariz, a boca, ...) a "mesa" dos bolos.
Mas o homem que estava "agarrado" ao presunto que lá havia também não se fazia rogado ;-)

27 maio 2008

Portugal Lés-a-Lés 2008 - o relato - 1

Desta vez não escapo a fazer um pequeno relato sobre esta "viagem da maluqueira" que é o Portugal de Lés-a-Lés.
Há um ano atrás comecei a fazer o relato de 2005 mas... os imponderáveis de última hora nunca permitiram a sua conclusão ;-) Mas hei-de conseguir!

Este é um passeio organizado pela FNM - Federação Nacional de Motociclismo - que começou a ser efectuado, anualmente, há nove anos, em 1999 (esta foi portanto a sua 10ª edição). Na altura, a maluqueira era ainda maior, pois os 1000 km de percurso eram cumpridos em 24 horas... seguidas :-0
E este é o objectivo: atravessar o país de norte a sul, num percurso de 1000 km traçado pelos organizadores, através de roadbook, percorrendo estradas, caminhos e estradões do interior, onde são evitados completamente as IC's e IP's. Não é pretendido chegar primeiro, apenas chegar aos vários "pontos de visita" à hora indicada no roadbook.
E se é pretendido percorrer 1000 km em dois dias, são necessários quatro dias para percorrer os 2000 km correspondentes à "ida e volta".

A data da partida foi no dia 22 de Maio, quinta-feira, feriado.
Este ano havia ainda mais um "aperitivo" que consistia num prólogo no Parque Natural de Montesinho, através das aldeias da zona de Bragança, ponto de partida da edição deste ano. Havia portanto, a necessidade de se sair cedo.
Na foto, à saída das primeiras bombas, logo à porta de casa.



O ponto de encontro com o meu companheiro de viagem estava marcado para as 9:00 na estação de serviço de Penafiel, na A4.
O tempo, esse, correspondia às previsões meteorológicas, e estava bem cinzento, embora não tenha chovido durante toda a viagem até Bragança. O mau tempo foi, no entanto, uma constante ao longo dos 4 dias, tendo tornado a aventura mototurística ainda mais puxada para todos...


A primeira viagem decorreu perfeitamente nas calmas, a uma velocidade em torno dos 80/90 km/h. A limitação era imposta pela moto do meu companheiro de equipa (os "EnduróTrail") que, como o nome indica, e se eu conduzo uma Trail, ele conduzia uma moto de Enduro.
Mas não foi mau, pelo contrário. Permitiu desfrutar em pleno das paisagens transmontanas, coisa que neste tipo de viagem não é muito frequente. Além disso, a esta velocidade o consumo é sempre mais reduzido ;-) como demonstram os valores obtidos e que disponibilizarei no final deste relato, que irá ser divido em vários posts.


Na chegada a Bragança dirigimo-nos de imediato ao Castelo, ponto de partida mas também ponto da actividade principal do dia, as verificações técnicas. É que a organização preza pela integridade dos participantes, de tal modo que verifica a condição de alguns dos principais elementos de segurança da moto e também dos documentos obrigatórios para a circulação em via pública.
Tudo ok, prontos para o percurso e para o prólogo do dia.
Fomos deixar as "tralhas" na residencial (marcada com uns meses de antecedência...) e almoçar, pois a fome já apertava.
Pouco depois das 15:00 já estávamos em cima do palanque onde o principal responsável deste evento, o Ernesto Brochado, debitava informação e nos desejava um bom passeio.


Embora sendo um percurso muito bonito, não tenho qualquer imagem do mesmo...
A forte chuva que começou a cair pouco depois da partida não parou até voltarmos novamente ao ponto de partida. Pareceu de propósito :-(
É que os que sairam mais tarde quase não apanharam uma gota...

À noite, fizemos o primeiro jantar todos juntos.
Um imenso pavilhão da associação industrial de Bragança albergou os perto de 1000 participantes deste evento. Um bom arroz de frango, uma frutinha e... de volta à residencial.
Preparamos o roadbook - é preciso montar as páginas A5 para o formato "rolo" - e rapidamente caímos na cama, pois o dia de amanhã iria começar às 6:30...
Deve ter sido das vezes que mais rapidamente adormeci, desde que me lembro. Deitei-me, fechei os olhos e ...

26 maio 2008

2000 km de pura liberdade

O Portugal de Lés-a-Lés pode-se resumir dessa forma: pura liberdade e diversão.
É cansativo, complicado, onde é necessário uma boa dose de concentração e organização pessoal para que tudo corra bem, mas, no final, acaba-se com um sorriso de orelha-a-orelha.
É garantido!
Parabéns aos beneméritos organizadores por esta incrível prova de saber fazer.

Para já, a prova dessa imensa quilometragem, necessária para "circum-navegar" o nosso país.

Na quinta-feira, 22, a 600 m depois de sair de casa.

No Castelo de Bragança, ponto de partida oficial do passeio.


Em frente à fortaleza de Sagres, na hora e local preciso da chegada.

Em frente a casa, depois do regresso, dia 25, e a apenas 20 km de cumprir os 2000 km.

20 maio 2008

Num cinema perto de si

Agora também em video, ou em imagens moventes, se preferirem ;-)

A acção decorre num corta-fogo, na encosta sudoeste do pico do Marão onde estão instaladas as antenas (que não aparecem nas cenas devido ao intenso nevoeiro que se fazia sentir na altura).

Mas,... mesmo em filme não transparece a dificuldade "da coisa" .
Quase parece que não sobe :-O
Ainda estou para descobrir a melhor maneira de fotografar e filmar, de forma a transmitir as reais dificuldades causadas pelos desníveis ou pendentes do terreno.

A entreajuda nestes passeios é uma constante (e ainda bem que assim é!!) mas ajudar a puxar, encosta acima, motos de mais de 200 kg... deixa qualquer um ofegante!!
Portanto, os "tremeliqueques" não são defeito. É mesmo assim! :-)



O "verdadeiro artista", claro, que não aparece... pois só depois de subir é que saquei da máquina filmadora.
Mas é pena!
;-)

19 maio 2008

Ai Prima!

E lá fomos nós, num típico dia primaveril, fazer as curvinhas do Marão.
Depois de um maravilhoso sábado de sol, em que se esteve muito bem à beira-mar, tinha que chover o dia todo.
Há quem culpe a pobre da Prima, mas tá mal! ;-)


Mas correu bem. Para mim, muito bem mesmo!
Houve umas quedazitas no pelotão mas nada de especial (embora uma delas tenha ficado a apenas 1 m de ter corrido mal...)


Muito nevoeiro no alto do Marão impediu a observação de algumas das explêndidas paisagens, mas as que deu para ver estavam muito boas.
Pena que a chuva não permitia a paragem para a fotografia em alguns sítios onde as encostas apresentavam uma palete de cores incríveis.


E mais perto da hora do almoço (aliás, até para lá dela) chegou o ponto quente do dia. Não se estava à espera que fosse tão complicado, mas a chuva que caiu durante a última semana tornou o piso, já de si escorregadio, em quase impraticável para estas motos.
Mas lá se fez, e eu até consegui passar à primeira e melhor do que há duas semanas atrás. Seria de admirar se não trouxesse aqui o facto "pressão de pneus". É que desta vez não me esqueci de a baixar. A diferença é, diria mesmo, brutal!


Outra coisa que desta vez também não me esqueci é que a P150 também filma!
E nada melhor para demonstrar as dificuldades de progressão do que o moving picture. No entanto, ainda não os preparei, nem os passei para a base de dados na web.
Desta vez houve ainda uma novidade (escusada, no entanto). Uma avaria.
Uma DR que ficou com o carburador entupido, ou que pelo menos deixou de funcionar. Felizmente, estavamos já em alcatrão e a solução passou por a deixar rolar até à estalagem do alto de Espinho e chamar a assistência em viagem.


Para o final estava reservado, um grande final ;-)
Umas tripas à moda do Porto uhhmmmmmm!!!!!
E com a larica que já estavam todos, foi divinal! Que o diga, em particular, o nosso presidente :-)


As restantes fotos já as podem encontrar por aqui.
Os filmezinhos, esses, talvez amanhã. De aguardar.