A caminho de Luanda, aí vamos nós.
Passava pouco das 11 e meia quando arrancamos definitivamente de Huambo.
Passava pouco das 11 e meia quando arrancamos definitivamente de Huambo.
Esta região central de Angola, planáltica, está bem lá em cima.
Do alto dos 1700 m, descíamos agora, lentamente, por entre afloramentos rochosos e flora tipicamente rasteira.
O primeiro registo, uma curiosidade: colunas naturais, que despontam no alto de um morro, a maior das quais com a inscrição da cerveja de Angola, e de Huambo, a Cuca.
Árvores que se destacam na paisagem. Mato rasteiro. Arbustos.
Pormenores.
E longas, longas retas.
Já disse longas?
Longas, tipo Alentejo, onde até as cores se chegam a confundir.
Mulheres, só mulheres, jovens e crianças, com os seus toscos pilões/martelos de pau, em cima de rochas graníticas.
A triturar, martelar, peneirar, milho ou mandioca, até fazer a fina farinha branca, fubá, base de alimentação da população das aldeias.
Sempre presentes.
Casas grandes, prédios, destruídos pela guerra.
Mas a renovação já tinha começado e estava em andamento.
Ainda que quase toda a estrada, a EN120, já estivesse terminada e asfaltada, não o estava neste troço.
Passava-se numa pontezinha estreita, metálica, com aspeto militar, mas funcional.
Gostei do aspeto desta imagem, mas este é um assunto a voltar num próximo post.
Era já meio dia e um quarto.
Para quem já tinha arrancado há 5 horas, "apertava o ratinho"...
Paramos no Alto Hama, mesmo junto ao cruzamento com a EN250, que liga Lobito ao Cuíto (ou Kuito).
A trotinete de madeira era muito engraçada.
Se lá fora a limpeza não era muita, esperava-se que dentro do restaurante estivesse melhor.
E estava. Muito bom, mesmo!
E nem sequer era por terem Super Bock, que acompanhou o saboroso coelhinho ;)
Mas não por muito tempo. Passados 5 min voltamos a parar.
Esta vista é incrível!
Um monólito (esta palavra faz-me sempre lembrar o "2001: Odisseia no Espaço") granítico, gigante.
O monte Luvili, com o seu pico a mais de 2000 m de altitude.
Uma fonte de águas termais, quentes e sulforosas.
De entre as várias referências que consultei sobre isto deixo apenas esta, que achei interessante pelo facto de estar no Facebook. Quem diria, há 10 anos, que isto poderia acontecer ;)
Na altura, por ali existia muito pouco. Agora, a vista do Google maps permite ver que ali cresceu uma aldeia de dimensão muito razoável.
Não é fácil, mas deve valer a pena subir àquele pico!
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