15 novembro 2020

Angola - #8.3

Mais um grande (grande!) intervalo (de Janeiro a Novembro...)

E aqui estamos nós, mesmo no centro de Huambo. 
Descendo a avenida, desde a Sé, chega-se à praça 11 de Novembro. 



A rotunda que comemora a data de independência de Angola, proclamada pelo homem da estátua bem lá no centro, Agostinho Neto.
Não paramos na rotunda, mas lembro-me que a sensação que tive na altura foi a mesma que voltei a ter agora, ao rever as fotografias. Um espaço limpo, aberto, renovado mas sempre com "aquele" toque africano: ali ao lado, alguém sentado à sombra de uma linda acácia florida.



Continuando para sudoeste, descemos a avenida General Pinto Monteiro (curioso, terem mantido uma avenida com o nome de um antigo comandante militar de Angola), que também estava a ser renovada, com arquitetura recente.
Aqui estávamos no antigo Bairro Militar.
A primeira coisa que saltou à vista, a meio da avenida, foram uns arcos cor-de-rosa, que marcariam a entrada de um imenso parque/jardim. Possivelmente, um antigo "parque da cidade", ainda ao abandono.



Por ali são muitas as imagens que marcam.
A juventude, entre marcos de outros tempos, eles próprios marcados para sempre pelas munições.
Mas logo por trás, a recuperação em andamento.



Não chegamos à zona dos antigos quarteis militares (com áreas gigantes, onde ainda hoje se consegue ver, através do Google maps, dezenas de carros de combate abandonados...)
Demos uma volta pelos "Bairros do Comandante Nzagi", que também estava em início de reconstrução.




De regresso à zona mais central de Huambo, passagem pelo Complexo Escolar São José de Cluny.
Nitidamente uma grande escola e, por alguma estranha razão, muito massacrada pela guerra.



A caminho do aeroporto, sempre com algo novo em construção.
A larga rua Direita que, curiosamente, é curva, para a direita ;)


Atualmente um grande centro comercial, o Shoprite Huambo.


Mesmo às portas do aeroporto, uma imagem que, não sendo uma grande fotografia, não consigo deixar de a colocar aqui. 
Acho-a intrigante. Deixa-me a pensar na vida daquelas pessoas...


Aeroporto Albano Machado, que àquela hora não demonstrava qualquer movimento.
Há 10 anos estava assim, nada parecido com o seu estado atual, renovado e moderno.



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