Mais um grande (grande!) intervalo (de Janeiro a Novembro...)
E aqui estamos nós, mesmo no centro de Huambo.
Descendo a avenida, desde a Sé, chega-se à praça 11 de Novembro.
A rotunda que comemora a data de independência de Angola, proclamada pelo homem da estátua bem lá no centro, Agostinho Neto.
Não paramos na rotunda, mas lembro-me que a sensação que tive na altura foi a mesma que voltei a ter agora, ao rever as fotografias. Um espaço limpo, aberto, renovado mas sempre com "aquele" toque africano: ali ao lado, alguém sentado à sombra de uma linda acácia florida.
Aqui estávamos no antigo Bairro Militar.
A primeira coisa que saltou à vista, a meio da avenida, foram uns arcos cor-de-rosa, que marcariam a entrada de um imenso parque/jardim. Possivelmente, um antigo "parque da cidade", ainda ao abandono.
Por ali são muitas as imagens que marcam.
A juventude, entre marcos de outros tempos, eles próprios marcados para sempre pelas munições.
Mas logo por trás, a recuperação em andamento.
Não chegamos à zona dos antigos quarteis militares (com áreas gigantes, onde ainda hoje se consegue ver, através do Google maps, dezenas de carros de combate abandonados...)
Demos uma volta pelos "Bairros do Comandante Nzagi", que também estava em início de reconstrução.
Nitidamente uma grande escola e, por alguma estranha razão, muito massacrada pela guerra.
A larga rua Direita que, curiosamente, é curva, para a direita ;)
Mesmo às portas do aeroporto, uma imagem que, não sendo uma grande fotografia, não consigo deixar de a colocar aqui.
Acho-a intrigante. Deixa-me a pensar na vida daquelas pessoas...
Há 10 anos estava assim, nada parecido com o seu estado atual, renovado e moderno.
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