24 dezembro 2016

NaTTalidades Audiófilas pela Cabreira

É verdade, antes que o ano acabe... é melhor deixar uma pequena mensagem.

As reportagens fotográficas têm acabado por ir parar diretamente aos envolvidos, o que faz com que a publicação blogal seja dispensável. É pena, mas é verdade!...

Primeiro sábado de Dezembro, a convite, mais uma vez do Rui Martins, lá fui eu e o Pajero Pinin a caminho da serra da Cabreira.
Passeio curto mas sempre interessante. Por um lado as belas e coloridas paisagens outonais da serra, por outro o convívio com esta gente, que tanto gosto dá em conviver.




Começando na zona de Vieira do Minho, com o Gerês "logo ali", ainda se viam umas réstias de neve nos picos, lá ao longe...
Há que começar a subida do Santuário da Senhora da Fé, até ao pico... pelos "melhores" caminhos ;)




Depois dos cavalos, as vaquinhas.
Belos bosques, escondidos em vales escuros e apertados.




Algumas dificuldades...
Às vezes basta uma pequena distração para se atascar. Foi o que aconteceu ao João.
Mas se não tivesse havido isto, como é que faziam fotografias num sítio tão bonito? Desconfio que até foi de propósito :-)




Vaquinhas a pastar não faltam por aqueles lados.
Pastores também não. Mas não deve ser fácil, ainda que muito agradável a quem passa...



Chegados a Torrinheiras, as vacas eram outras: servidas à mesa.
Obrigado ao Rui, à Luz e a todos os restantes Audiófilos do Clube Audio-TT por mais este fantástico encontro.
Agora é mesmo até para o ano.


29 outubro 2016

Outubro, mês de regressos.

De regresso ao monte, de moto e a pé.
Em esforço, admito, quer numa modalidade, quer na outra...
Tanto tempo sem "fazer nada" enferruja.

Mas comecemos pelo treino de caminhada, que não foi fácil.

Sábado de tarde, depois de almoço, e tenho de ir a Valongo buscar uma coisa.
Há que aproveitar para uma caminhada, claro!
Claro?...

Enquanto ia a caminho fui pensando no percurso.
Bem, a melhor e mais natural alternativa é ir a Couce, pelo trilho dos passadiços, e voltar pelo mesmo trilho. Claro!
Claro?...




Chegado a Couce estava "fresquíssimo".
Afinal é sempre a "descer" e são só 5 km.
Não me sentia minimamente cansado e apeteceu-me continuar, claro!
Claro?...



Continuei pelo Caminho Ecológico até (quase) à rua de Couce, um pouco antes do entroncamento com a rua do Maninho.
(acabei de descobrir agora mesmo que o gasoduto/corta-fogo que eu não arrisco a subir/descer de moto quando está de chuva... é uma rua. Incrível!)
Mas lá fui eu... por ali acima, com um cenário colorido com as cores da A. D. Valongo: verde e preto, resultado dos incêndios do último verão.



Custou. Bastante.
Para quem não caminha regularmente, tentar manter o passo acelerado... custa.
Já não me lembrava de sentir as pernas doridas daquela forma.
O curioso foi ter recuperado muito bem: na segunda-feira ainda sentia alguma coisa, mas muito ligeira; na terça já tinha passado, ficando com a sensação, boa, dos músculos, quando os contraía.




É, não dá para parar tanto tempo.
Claro!

Hoje já foram mais 20 km, desta vez até ao mar...

Memória, Praia da

03 outubro 2016

Tecnologia bovina

Demorou, mas chegou!

As protecções para a carenagem e para o motor estavam pedidas desde o primeiro dia.
Passados precisamente 7 meses, ficaram montadas.


A do motor, em baixo parece-me bem sólida.
A de cima... não sei. Dá ideia que se cair com um pouco mais de violência encosta rapidamente à carenagem.
Não me apetece nada experimentar ;) mas quando tiver que ser... estão lá.

São muito "singelas" e passam bastante despercebidas, sendo pretas sobre (quase) preto.
Ainda assim têm como ponto mais negativo o facto de cobrirem o Twin.
Não há nada perfeito!

Colorido efeito

Googlagem: Efeito criado pelo Google fotos (não está, mas devia estar, no Priberam ;)

Baixinha, Telhadela

27 setembro 2016

É difícil!...

À medida que vamos "crescendo" vão também crescendo todas as actividades, ligações, grupos de amigos, grupos de pais, de isto, daquilo...
Mas no decorrer desse aumento vem a diminuição: diminui o tempo disponível para se fazer tudo aquilo de que se gosta.
Um "tão pouco" no meio do "tanto" que se atingiu ao longo dos anos.
Um contra-censo difícil de balancear.

Crise espiritual de meia idade? Será?...


Forte de São Francisco Xavier - Castelo do Queijo

06 agosto 2016

A realeza passeia-se

Nada como as férias para um tempinho extra para publicação...

Aranjuez, a sul de Madrid, visitado em dois dias.
Terra pequena, "entalada" no vale dos rios Tejo (Tajo, como por lá se diz) e Jarama, sempre com história de realeza como cenário.





Muy, muy caliente!!!
A região de Madrid esteve esta semana com temperaturas escaldantes, sempre acima dos 36 ºC.
No dia que lá cheguei estavam uns tórridos 39 ºC.
Só de manhã dava para circular, pelo que aproveitei para acordar bem cedo e deambular pelas calles e jardines da turística cidadezinha.
De tarde... havia a siesta, debaixo de ar condicionado ;-)





Se há uns tempos passei por Laguna del Duero, junto a Valladolid, onde admirei o riozinho que o Douro é por aqueles lados, aqui foi mais ou menos a mesma coisa: o rio Tejo é ainda um rio infantil.
Deu-me a ideia que o rio Jarama tem, na sua foz, a cerca de 1 km a jusante de Aranjuez, um caudal superior ao do Tejo...



A "vista do alto", de sul para norte, onde se percebe o verde vale, parecendo um oásis no meio das planícies áridas, que se estendem por dezenas de quilómetros.
Ao longe ainda se distinguem as torres mais altas de Madrid (a cerca de 50 km de distância) e toda a cordilheira da serra de Gredos.
Este sítio não aparece na informação turística disponibilizada, mas devia!
Puramente por acaso, percorri a "Senda Botánica, Jardín de los Yesos", ou seja, uma pista criada no monte Parnaso para desfrute paisagístico, com informação das espécies botânicas.
Está é abandonado e muito mal tratado... Ainda assim, tem uma paisagem de 360º que vale muito a pena a subida.


Se a história de Aranjuez está muito ligada ao palácio real, construído há cerca de 250 anos e usado apenas pelo rei que o mandou construir e pelo seu filho, a cidade desenvolveu-se muito a meio do século XX à custa da indústria que por lá se implementou.
A linha férrea teve muito a ver com este desenvolvimento industrial, mas, como em Portugal, deixou de ser importante depois da implementação da rede viária. Assim, a vila aparenta estar num estágio de transição. A indústria foi-se quase toda, deixando muita coisa ao abandono no centro da localidade...
Sobram uns poucos pormenores que precisam de ser "pescados".




E se agora nos queixamos do desgoverno e dos dinheiros mal gastos... nesta altura era igual, se não ainda pior.
Como é que um rei se lembra de construir um palácio gigantesco apenas para passar umas férias de Primavera?!?...
Não admira, portanto, que tenham sido expulsos passado muito pouco tempo e que tenha entrado, a seguir, uns governos republicanos, "castradores" e ditatoriais.
E a seguir? Esbanja-se novamente. E a seguir? Políticas de austeridade. E a seguir?...
Bem, é melhor ficar-me pelas paisagens, pois foi isso que sobrou.




E se Aranjuez para mim era nome de auto-rádio (MX Onda, montado por mim no Seat Ibiza, no já longínquo ano de 1993...) passou agora a ser sinónimo de calor, arcos, jardins, palácios e... de gás.




22 maio 2016

Kilometografia - Mui nobre costa

Caminhada dominical, pela costa sul de Vila do Conde.
Doze quilómetros, sempre acompanhados por registo fotográfico, entre Angeiras e Mindelo, e volta.