23 setembro 2012

Meia Maratona do Porto em duas rodas

Mais uma Meia Maratona... em duas rodas.
... que isto de correr não é para todos!...

O dia começou cedo e cinzento.
Depois de dias seguidos com o céu sempre azul, quando abri a janela estava cinzento e... castanho.
Fumo, muito fumo, de um incêndio que deve ter queimado monte durante toda a noite...

Quando cheguei à praça da Ribeira o Porto ainda acordava.
Bem, na realidade parecia que havia mais gente que ainda não tinha ido à cama do que aquela que já andava a aproveitar os primeiros raios de sol do dia ;-)
Até as águas do Douro estavam pachorrentas...



O ponto de encontro da " atlética equipa" do Moto Clube do Porto foi marcado junto ao cubo e, à hora marcada, lá estavam todos.
Pilotos e montadas prontos para mais uma manhã desportiva, juntamente com a organização da Runporto.
Tempo para distribuir tarefas.
Desta vez "calhou-me na rifa" o transporte de um médico/enfermeiro, o que normalmente significa uma manhã calma, a ver passar...



Primeiro ponto de paragem, junto à estação baixa do teleférico de Gaia.
A meros 3 quilómetros e pouco da partida e na cabeça da corrida eram já só africanos....
Mas num dos pontos turísticos mais aclamados do mundo, e enquanto os corredores ainda se aguentavam das pernas, havia que aproveita as vistas.




Mudança de cenário à passagem da 1 hora de corrida.
Agora, em frente ao edifício da Alfândega, à passagem do km 18, a passada dos corredores era já outra.
Com esta distância de corrida muitos deles já se arrastam!... apenas para chegar à meta.



Mas há quem não consiga atingir o objectivo...
Ao fim de já algumas dezenas de provas em que participei, pela primeira vez fui chamado para transportar o médico porque um corredor tinha caído.
O "meu primeiro"  caiu redondo depois de ter corrido os últimos metros a cambalear bastante.
Imagino que muitos destes "atletas" devem treinar, quase como eu já fiz, entre 6 e 8 km e, quando fazem uma distância destas, de 21 km, não têm ideia das suas capacidades.
E esta prova foi profícua em corredores que foram mesmo até ao limite... antes de chegar à meta.



E se as duas viagens que fiz ao hospital de Santo António estavam "no contrato", já o "desaparecimento" da minha carteira não estava.
Uns segundos de distração enquanto tirava da mala o disbrilhador do médico, e o transportava para o outro lado da rua, foram suficientes para algum mánfio a ter levado.
Um "dedos leves" que me deixou chateado. Muito chateado!!
Agora aguardo que o nevoeiro levante... a ver se os documentos aparecem.
Um final de prova diferente!...


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