25 maio 2009

Paisagens e Pisos

Ora vamos lá então à répórtage fotográfica sobre o passeio que fiz em 19 de Abril, com o pessoal do MCP.

A coisa já vem de trás: um mês antes, na companhia do Sérgio Sauros e do Paulo Acácio, fiz o reconhecimento deste passeio, traçado em casa, no computador, sobre as cartas que tenho da zona da serra da Cabreira.
Foi uma experiência muito interessante e que resultou surpreendentemente bem!
Além do post imediatamente anterior a este, já tinha colocado outro com um pequeno filme sobre este assunto. Mas já foi há tanto tempo...

Não registei o número de participantes (na realidade até tenho o número "por aí" guardado...) mas andou perto dos vinte. Muitas motos, na sua maioria BMW (a tal marca charmosa, segundo um jornalista da Motociclismo).
A minha TTransalp foi mesmo a única representante deste modelo. Penso que ficou (sem qualquer ponta de modéstia, é claro!!) bem representada.
;-))

O início oficial estava marcado para Fafe, embora se possa considerar que este já era o segundo ponto de encontro, uma vez que o Sérgio já tinha vindo da sede, em caravana, com a maioria dos experimentados pilotos.
Mas há ainda um terceiro ponto de partida a considerar: a entrada em terra, que se fez junto à barragem da Queimadela.


E que entrada!!
Ainda eu, que seguia a fechar a caravana, não tinha entrado em terra, e já se verificava a primeira queda. A primeira poça de lama, a primeira atravessadela e... já estás no chão!!...
Não, não foi o Ilídio, aka Ferramentas, aka Botas Coloridas
:-))


Mais duzentos metros e... primeira paragem "a sério"!
Aqueles 150 m a subir, entre pedras e regueiras, iriam trazer complicações acrescidas para a sua transposição.
Já no reconhecimento fiquei com esta ideia, depois do Paulo Acácio lá ter ficado parado, com um homem numa V5 parado atrás de nós, à espera que o caminho ficasse desimpedido!... ;-)
O pequeno filme que referi atrás foi feito precisamente aqui.


Um passeio que estava classificado com grau 4, numa escala de 0 a 10, acabou por lhe ser atribuído um bom 7, depois das chuvas que caíram nas semanas que antecederam o passeio...
Se por um lado não havia pó, por outro havia muita lama a dificultar a progressão dos pilotos.

Saídos daquele trilho fechado, verde por todos os lados, entramos nos bons troços que ligam Monte a Luílhas, por onde pouco tempo antes tinha passado o rali do FêCêPê.
Aqui já iam todos com mais confiança, embora o piso continuasse escorregadio q.b.!


A paisagem sobre Luílhas.


E aqui a vista sobre a albufeira do Ermal, vista do alto da serra do Maroiço.


Se já no reconhecimento não tinha gostado muito da descida, neste dia estava ainda mais escorregadia (claro, né!)
Ainda assim, não me pareceu que ninguém tivesse tombado, a não ser mesmo lá no fundo... a atravessar um ribeirozito, em Guilhofrei e já perto da albufeira.
A mesma GS azul, que participou nestes passeios pela primeira vez...

Uma passagem por uma poça de lama.
Aqui ninguém caiu.


E a primeira pausa programada, para descanso e reabastecimento, junto à água.
A todos soube muito bem, além de permitir ainda duas de letra mais descansadamente...


Mas tínhamos que nos pôr a caminho.
Os atrasos iniciais não permitiam grandes demoras.
A sério?...
Cinco minutos depois estávamos novamente a parar, desta vez para uma fotografia de grupo, com a bandeira do clube e tudo.
;-)
A paisagem assim o exigia!
O lugar chama-se Pombal, embora a Ponte de Pombal, seja outra, um pouco a montante deste rio, o Ave, que nasce precisamente na Cabreira.


Um pouco a norte passamos por uma pequena ponte (mesmo pequena, com cerca de 1 m de largura!) sobre a ribeira de Vilar Chão.
A ponte que previ inicialmente, em casa, não permitia a nossa passagem, como confirmamos nos reconhecimentos, e tivemos que procurar outra.
No entanto, e como aspecto curioso, se fosse hoje não teria tentado passar por lá.
O evento onde participei no fim-de-semana passado, o WTC, deu-me uma experiência a ler cartas que não tinha na altura e que teria evitado aquele erro...


Ainda perto da albufeira, e enquanto começavamos a subir na direcção da Cabreira, tivemos que ultrapassar alguns obstáculos que não estavam previstos...
Muita lama!!
Fiquei a pensar que... se tivesse uns pneus de taco...
Mas, mais uma vez, àquilo que vi, estou muito bem servido! ;-)


E para finalizar este post, sensivelmente a meio do passeio, uma fotografia de um sítio que gostei muito.
Já tinha escolhido uma foto deste local no post sobre o reconhecimento, mas não consigo evitar.
Um caminho murado, de pedra solta, entre verdes campos.


Novas paisagens e mais mostras de tipos de pisos, por onde passamos, já a seguir.
É que é já... a seguir.

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