Para o almoço deste passeio foi decidido um piquenique.
O dia em que fizemos o reconhecimento estava tão solarengo e tão agradável que a ideia surgiu muito naturalmente. No entanto, esteve para correr menos bem, depois de uma semana inteira em que não parou de chover ;-)
Finalmente na serra da Cabreira, as paisagens mudaram bastante.
Passaram daquele verde forte, saturado, para um mais melado.
Primeira foto, a passagem por uma densa floresta de... (faltou lá o Ernesto para o esclarecimento :-)
Subimos e contornámos a serra a norte.
As imagens destes locais são sempre grandiosas (isto se não houver nevoeiro, é claro! ;-) com o vale do Cávado e o Gerês em fundo.
E se à paisagem juntarmos uma peça bonita?
:-))
Mas as dificuldades estavam à espreita.
Depois das grandes paisagens, as grandes pedras!
Acabou por ser mais fácil de ultrapassar do que eu tinha previsto no reconhecimento...
Ainda bem!
Rodeado o Talefe, estava na altura de tomar a direcção norte-sul.
Mas por aqui surgiu uma dificuldade que "não constava no road-book".
Um troço de cerca de 500 m, muito encharcado e enlameado, que causou uma série de vítimas...
Quantas, não sei. O grupo era grande e, mesmo tendo parado várias vezes para ir a pé ajudar (foi um treino físico muito jeitoso!!) nunca dava para ver todos os participantes.
A fotografia seguinte não dá para perceber, mas a inclinação do terreno em conjunto com a moleza do piso, criada pelo desmatamento recente, tornou esta passagem bem complicada!
Mas aqui estamos nós, em novo reagrupamento no final do troço.
Se por lado as maiores dificuldades são, por definição, complicadas (!...) também são o que mais fica na memória de todos:
"-Eu consegui passar ali!"
Neste ponto havia uma fonte de água. Registamos no track durante o reconhecimento e já tínhamos prevista a pausa para novo reabastecimento.
Mais uma vez o descanso soube bem!
Do track ainda constava uma volta maior, pela serra da Maça, que tem também uns trilhos muito interessantes!
No entanto, os vários tempos de paragem que tivemos fez-nos atrasar relativamente ao previsto.
Começou a fazer-se tarde e já havia quem o dissesse claramente ;-)
Resolvemos então cortar um pouco o percurso, tomando o caminho mais rápido para Busteliberne, que ainda assim não foi pêra doce...
A última paragem programada foi junto ao rio Peio, em Frágua, que já pertence às terras de Cabeceiras de Basto.
A partir daqui foi sempre "a abrir", por estrada, até porque já começava a escurecer um pouco. A hora que tínhamos prevista para chegar à "civilização", mais concretamente ao centro de Cabeceiras, foi assim cumprida.
Como opinião final, e de uma forma geral, penso que correu muito bem.
Todos acabaram o passeio em boas condições, embora os menos experientes (havia dois elementos que participavem pela primeira vez), imagino, devem ter andado uma semana para recuperar, com os "ossos" todos quebrados...
Pelo menos lembro-me das minhas primeiras vezes, que assim fiquei!
;-)
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