Agora já era a sério.
Se o primeiro dia foi "apenas" para a viagem, VT's e Prólogo (sim, apenas, porque foram "apenas" setecentos e tal quilómetros... ;-) no segundo dia era dia da 1ª etapa.
Sendo a equipa 430 implica que a hora de saída já não seja de madrugada.
Longe disso, arrancamos do palanque de Tavira eram 8:15 (8 minutinhos antes da nossa hora, shhhh ;-)
... mas rapidamente os perdemos.
É que se o nosso objectivo era cumprir o horário do roadbook, isso implicava uma "regularidade acelerada".
Um ritmo que não atingimos de imediato...
Mas a vantagem de rolar com uma Trail é que se consegue manter o ritmo tanto em asfalto como em terra e as passagens a vau das ribeiras não apresentavam qualquer dificuldade.
Este ano, a "seca extrema" que se vive em praticamente a totalidade do território ajudou a haver muito pouca água para atravessar...
Mas quem tinha água a "esguichar" era o burro junto ao Moinho de São Miguel, em plena serra algarvia, onde mais um grupo de "picas" tinha instalado o seu estaminé.
Nota muito positiva para a originalidade destes verdadeiros artistas, que vão animando a caravana!
A imagem seguinte "saiu".
Enquanto pegava na máquina do saco, que seguia ao pescoço, sempre ligada, de vez em quando disparava sem querer.
Este é um exemplo dessas "gatilhadas", que neste caso resultou muito bem.
Gosto do efeito desta pic!
E chegavámos às planícies.
Das quatro edições em que já participei no Portugal de Lés-a-Lés, esta foi aquela em que a temperatura esteve mais agradável.
Mesmo a atravessar o Alentejo não deve ter ultrapassado os 25 ºC, o que para circular de moto é o ideal.
Seco, muito seco, mas agradável.
Muito agradável!
E não é que a caravana conseguiu "secar" umas bombas de gasolina?
É verdade!
A gasolina 95 na gasolineira de Alqueva acabou e a torneira de 98 não deitava. Pingava.
E isto depois de uma espera de 40 min...
Enfim!...
Mas depois de uma valente seca, um pormenor curioso.
Enquanto almoçavamos, o Vítor Norte, famoso actor, senta-se mesmo ao nosso lado e pergunta de "somos servidos?"
"Não obrigado!" (mas o grão com bacalhau até estava muito bom e até "marchava" mais um pouco! ;-)
Tenho uma fotografia minha, tirada na primeira edição em que participei, sentado na Transalp mesmo em frente a uma porta de umas muralhas.
Uma fotografia para onde olho por vezes, pois está no conjunto de fotos que tenho no meu screen saver... há 7 anos.
7 anos sem conseguir definir com precisão o local onde foi feita.
E este é, para mim, um dos "problemas" de ir a seguir, apenas, um roadbook. Por vezes passo por locais que não consigo registar, pois não sei exactamente onde estou...
Mas desta vez consegui: Estremoz e o seu castelo altaneiro.
Snoopy, sai de cima do Tejo!
Não, não é o Snoopy, mas aquelas águas são mesmo do rio Tejo.
Eu sei que não parece, mas o caudal do rio, imediatamente a jusante da barragem de Belver, por onde o cruzamos, é mesmo reduzido.
Mas mais importante do que isso é que estava na hora do lanche, servido em Mação.
O título de "capital do presunto", como se auto intitulam, parece-me exagerado, mas a pequena prova a que tive direito soube-me muito bem, tenho que admitir! ;-)
Novo registo fotográfico de um local que não registei na altura da passagem, a serra de Alvelos (escrever estes relatos tem sempre as suas vantagens ;-)
Com os seus bem elevados 1084 m de altitude, foi um dos pontos mais frescos de todo o Lés-a-Lés deste ano.
Parámos lá por cima para vestir os casacos impermeáveis/corta-vento e, claro, aproveitar para mais uns "shots" de imagens.
E "lá de cima" foi sempre a descer até à chegada, no centro da Covilhã.
Uma chegada "teatral", depois de percorrermos a zona da universidade e alguns quelhos, bem pelo meio das antigas e adandonadas fábricas de lanifícios.
Foram 545 km "àbrir", de muitas curvas e muita paisagem.
Isto de fazer o Portugal de Lés-a-Lés é uma coisa muito curiosa.
Ou se gosta muito ou não se gosta.
Chega-se ao final e cada um tem a sua ideia daquilo que foi: daquilo que viveu.
E é mesmo assim: vive-se e não se explica. Não dá!
É uma mistura tão grande de pequenas e grandes experiências, num tão curto espaço de tempo, que se passa uns dias a digerir.
Escrever ajuda a reviver e a digerir... por isso, até breve, à parte 3.
Se o primeiro dia foi "apenas" para a viagem, VT's e Prólogo (sim, apenas, porque foram "apenas" setecentos e tal quilómetros... ;-) no segundo dia era dia da 1ª etapa.
Sendo a equipa 430 implica que a hora de saída já não seja de madrugada.
Longe disso, arrancamos do palanque de Tavira eram 8:15 (8 minutinhos antes da nossa hora, shhhh ;-)
... mas rapidamente os perdemos.
É que se o nosso objectivo era cumprir o horário do roadbook, isso implicava uma "regularidade acelerada".
Um ritmo que não atingimos de imediato...
Mas a vantagem de rolar com uma Trail é que se consegue manter o ritmo tanto em asfalto como em terra e as passagens a vau das ribeiras não apresentavam qualquer dificuldade.
Este ano, a "seca extrema" que se vive em praticamente a totalidade do território ajudou a haver muito pouca água para atravessar...
Mas quem tinha água a "esguichar" era o burro junto ao Moinho de São Miguel, em plena serra algarvia, onde mais um grupo de "picas" tinha instalado o seu estaminé.
Nota muito positiva para a originalidade destes verdadeiros artistas, que vão animando a caravana!
A imagem seguinte "saiu".
Enquanto pegava na máquina do saco, que seguia ao pescoço, sempre ligada, de vez em quando disparava sem querer.
Este é um exemplo dessas "gatilhadas", que neste caso resultou muito bem.
Gosto do efeito desta pic!
E chegavámos às planícies.
Das quatro edições em que já participei no Portugal de Lés-a-Lés, esta foi aquela em que a temperatura esteve mais agradável.
Mesmo a atravessar o Alentejo não deve ter ultrapassado os 25 ºC, o que para circular de moto é o ideal.
Seco, muito seco, mas agradável.
Muito agradável!
E não é que a caravana conseguiu "secar" umas bombas de gasolina?
É verdade!
A gasolina 95 na gasolineira de Alqueva acabou e a torneira de 98 não deitava. Pingava.
E isto depois de uma espera de 40 min...
Enfim!...
Mas depois de uma valente seca, um pormenor curioso.
Enquanto almoçavamos, o Vítor Norte, famoso actor, senta-se mesmo ao nosso lado e pergunta de "somos servidos?"
"Não obrigado!" (mas o grão com bacalhau até estava muito bom e até "marchava" mais um pouco! ;-)
Tenho uma fotografia minha, tirada na primeira edição em que participei, sentado na Transalp mesmo em frente a uma porta de umas muralhas.
Uma fotografia para onde olho por vezes, pois está no conjunto de fotos que tenho no meu screen saver... há 7 anos.
7 anos sem conseguir definir com precisão o local onde foi feita.
E este é, para mim, um dos "problemas" de ir a seguir, apenas, um roadbook. Por vezes passo por locais que não consigo registar, pois não sei exactamente onde estou...
Mas desta vez consegui: Estremoz e o seu castelo altaneiro.
Snoopy, sai de cima do Tejo!
Não, não é o Snoopy, mas aquelas águas são mesmo do rio Tejo.
Eu sei que não parece, mas o caudal do rio, imediatamente a jusante da barragem de Belver, por onde o cruzamos, é mesmo reduzido.
Mas mais importante do que isso é que estava na hora do lanche, servido em Mação.
O título de "capital do presunto", como se auto intitulam, parece-me exagerado, mas a pequena prova a que tive direito soube-me muito bem, tenho que admitir! ;-)
Novo registo fotográfico de um local que não registei na altura da passagem, a serra de Alvelos (escrever estes relatos tem sempre as suas vantagens ;-)
Com os seus bem elevados 1084 m de altitude, foi um dos pontos mais frescos de todo o Lés-a-Lés deste ano.
Parámos lá por cima para vestir os casacos impermeáveis/corta-vento e, claro, aproveitar para mais uns "shots" de imagens.
E "lá de cima" foi sempre a descer até à chegada, no centro da Covilhã.
Uma chegada "teatral", depois de percorrermos a zona da universidade e alguns quelhos, bem pelo meio das antigas e adandonadas fábricas de lanifícios.
Foram 545 km "àbrir", de muitas curvas e muita paisagem.
Isto de fazer o Portugal de Lés-a-Lés é uma coisa muito curiosa.
Ou se gosta muito ou não se gosta.
Chega-se ao final e cada um tem a sua ideia daquilo que foi: daquilo que viveu.
E é mesmo assim: vive-se e não se explica. Não dá!
É uma mistura tão grande de pequenas e grandes experiências, num tão curto espaço de tempo, que se passa uns dias a digerir.
Escrever ajuda a reviver e a digerir... por isso, até breve, à parte 3.
O álbum com as fotos vai aumentando.
Aqui fica novamente o link para as mesmas.
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