Aproveitando o facto de ser "obrigado" a escrever umas linhas oficiais para o site do Moto Clube do Porto, aqui fica a notícia do passeio que "dirigi" no passado domingo...
...enquanto me preparo para o dia de amanhã, com os amigos do Clube Audio TT.
O primeiro dia oficial da Primavera 2011 revelou-se magnífico para o grupo de 15 “pilotos” que se fizeram aos caminhos entre Tibães e Esposende neste domingo, 20 de Março. Um dia de muito sol e temperatura surpreendentemente alta, que contrastava em absoluto com o tempo que se fez sentir no primeiro MCP Pro-Capelinhas, em Novembro último.
Eram já 10 da manhã, em frente ao recuperado mosteiro de Tibães, e com um “chefe-de-fila” que se estreava como tal, quando partimos para os maus caminhos, em montadas maioritariamente Trail... É que entre as bem adaptadas ao fora-de-estrada: Transalp, Africa Twin, GS, Tenéré e a única clássica que voltou a repetir o passeio, a Yamanha DT 250 MX, voltaram a estar presentes a CBF 250 e a Innova 125 do Henrique Maia e Fátima Silva.
Mas não é pelo tamanho da sua montada que se medem os pilotos!
Sendo um passeio classificado como de dificuldade média-alta, não foi isso que impediu a participação de dois novos sócios, Roberto Gomes e João Rendeiro, que se estreavam neste tipo de passeio. Mesmo com os trilhos em bastante mau estado devido às fortes chuvas do inverno que se despedia, a primeira parte do percurso fez-se em bom ritmo. Com mais ou menos escorregadela nas poças de lama ainda persistentes, com mais ou menos atravessadela devido às enormes pedras do caminho, todos demonstraram verdadeiro domínio das máquinas. É claro que um ou outro “deixa-tombar-para-o-lado” também aconteceu, mas isso, como todos os que fazem fora-de-estrada, seja em Enduro ou Trail, sabem que acontece.
É natural como... a própria sede que começou a fazer-se sentir devido ao imenso calor que fazia.
Logo numa das primeiras paragens que se fez para admirar a paisagem, no final da escalada ao alto do monte do Facho, já em terras de Barcelos, houve quem se tivesse despido, quase por completo, para tirar metade do equipamento que tinha vestido por baixo.
Senhoras, vamos lá a fechar os olhos...
Há hora prevista, junto à capela da Senhora da Boa Fé, paramos para o programado lanche de meio da manhã. Sandes mistas, rissóis e pasteis, acompanhados por umas minis e uns sumos. Mesmo naquela altura em que a fome começava a fazer-se sentir. Que bem que soube! Obrigado à Fárima, à Raquel e ao nosso vice, Sérgio Correia, que, não podendo participar no passeio por estar de “perna ao peito”, aproveitou para, pelo menos, matar um bocado o bichinho.
E foi pouco depois do intervalo matinal que tivemos o maior obstáculo do passeio: uma descida muito íngreme, em terra mole, que causou algumas dificuldades. Nada que a entreajuda entre todos os participantes, já bem conhecida destes passeios, não resolvesse. Segurando as motos dos dois lados, dando indicações, filmando!!!!!, todos se ajudaram mutuamente e lá se ultrapassou o obstáculo.
A hora da refeição, no restaurante Real foi muito bem passada, em amena cavaqueira e troca de experiências. A cerveja refrescou as goelas secas e acompanhou as costelinhas, a vitela e o lombo, servido em boa quantidade. No final, já de estômago apaziguado, ninguém fazia intenções de dar por terminado o passeio. Todos queriam continuar.
Continuamos pois, que já se fazia um pouco tarde relativamente à hora programada.
Da parte da tarde voltamos a encontrar novos obstáculos dignos desta designação. Numa das subidas que já tínhamos feito em Novembro, as regueiras e a quantidade de pedras lançadas pelas correntes de água eram tão grandes que ninguém se lembrava que já por lá tinha passado.
Mais uma vez a mão de obra foi necessária e a entreajuda voltou a entrar em campo. Desta vez as câmaras de filmar, mais do que as fotografar, entraram também em campo, permitindo ter uma boa ideia das dificuldades do percurso.
Até ao final ainda se encontrou uns pontos de vistas magníficas, como o da capelinha junto ao marco geodésico de S.Gonçalo ou o do Castro de S.Lourenço – Vila Chã. Atravessamos a vau um pequeno curso de água e algumas poças de lama que ainda subsistiam, o que fez as delícias deste grupo de aficionados.
A chegada ao final do passeio, junto ao farol do estuário de Esposende, fez-se já com o sol a cair sobre o mar. Tinha sido um dia cansativo mas muito bem passado, que terminava ali, na esplanada mesmo em cima da praia.
Trocaram-se mais algumas experiências vividas na primeira pessoa, enquanto se voltava, pela última vez, a sacear a sede.
A opiniões foram unanimes: um percurso de dificuldade elevada, apontada sobretudo pelos rookies, mas que todos gostaram de fazer. Com um grupo assim, com toda a atitude de entreajuda demonstrada, consegue-se ir a qualquer sítio e voltar.
… mas não é a qualquer sítio que se pretende ir já no princípio de Maio.
O destino está já marcado e é Montalegre. A vontade e o interesse já paira...
...enquanto me preparo para o dia de amanhã, com os amigos do Clube Audio TT.
O primeiro dia oficial da Primavera 2011 revelou-se magnífico para o grupo de 15 “pilotos” que se fizeram aos caminhos entre Tibães e Esposende neste domingo, 20 de Março. Um dia de muito sol e temperatura surpreendentemente alta, que contrastava em absoluto com o tempo que se fez sentir no primeiro MCP Pro-Capelinhas, em Novembro último.
Eram já 10 da manhã, em frente ao recuperado mosteiro de Tibães, e com um “chefe-de-fila” que se estreava como tal, quando partimos para os maus caminhos, em montadas maioritariamente Trail... É que entre as bem adaptadas ao fora-de-estrada: Transalp, Africa Twin, GS, Tenéré e a única clássica que voltou a repetir o passeio, a Yamanha DT 250 MX, voltaram a estar presentes a CBF 250 e a Innova 125 do Henrique Maia e Fátima Silva.
Mas não é pelo tamanho da sua montada que se medem os pilotos!
Sendo um passeio classificado como de dificuldade média-alta, não foi isso que impediu a participação de dois novos sócios, Roberto Gomes e João Rendeiro, que se estreavam neste tipo de passeio. Mesmo com os trilhos em bastante mau estado devido às fortes chuvas do inverno que se despedia, a primeira parte do percurso fez-se em bom ritmo. Com mais ou menos escorregadela nas poças de lama ainda persistentes, com mais ou menos atravessadela devido às enormes pedras do caminho, todos demonstraram verdadeiro domínio das máquinas. É claro que um ou outro “deixa-tombar-para-o-lado” também aconteceu, mas isso, como todos os que fazem fora-de-estrada, seja em Enduro ou Trail, sabem que acontece.
É natural como... a própria sede que começou a fazer-se sentir devido ao imenso calor que fazia.
Logo numa das primeiras paragens que se fez para admirar a paisagem, no final da escalada ao alto do monte do Facho, já em terras de Barcelos, houve quem se tivesse despido, quase por completo, para tirar metade do equipamento que tinha vestido por baixo.
Senhoras, vamos lá a fechar os olhos...
E foi pouco depois do intervalo matinal que tivemos o maior obstáculo do passeio: uma descida muito íngreme, em terra mole, que causou algumas dificuldades. Nada que a entreajuda entre todos os participantes, já bem conhecida destes passeios, não resolvesse. Segurando as motos dos dois lados, dando indicações, filmando!!!!!, todos se ajudaram mutuamente e lá se ultrapassou o obstáculo.
A hora da refeição, no restaurante Real foi muito bem passada, em amena cavaqueira e troca de experiências. A cerveja refrescou as goelas secas e acompanhou as costelinhas, a vitela e o lombo, servido em boa quantidade. No final, já de estômago apaziguado, ninguém fazia intenções de dar por terminado o passeio. Todos queriam continuar.
Continuamos pois, que já se fazia um pouco tarde relativamente à hora programada.
Da parte da tarde voltamos a encontrar novos obstáculos dignos desta designação. Numa das subidas que já tínhamos feito em Novembro, as regueiras e a quantidade de pedras lançadas pelas correntes de água eram tão grandes que ninguém se lembrava que já por lá tinha passado.
Mais uma vez a mão de obra foi necessária e a entreajuda voltou a entrar em campo. Desta vez as câmaras de filmar, mais do que as fotografar, entraram também em campo, permitindo ter uma boa ideia das dificuldades do percurso.
Até ao final ainda se encontrou uns pontos de vistas magníficas, como o da capelinha junto ao marco geodésico de S.Gonçalo ou o do Castro de S.Lourenço – Vila Chã. Atravessamos a vau um pequeno curso de água e algumas poças de lama que ainda subsistiam, o que fez as delícias deste grupo de aficionados.
Trocaram-se mais algumas experiências vividas na primeira pessoa, enquanto se voltava, pela última vez, a sacear a sede.
A opiniões foram unanimes: um percurso de dificuldade elevada, apontada sobretudo pelos rookies, mas que todos gostaram de fazer. Com um grupo assim, com toda a atitude de entreajuda demonstrada, consegue-se ir a qualquer sítio e voltar.
… mas não é a qualquer sítio que se pretende ir já no princípio de Maio.
O destino está já marcado e é Montalegre. A vontade e o interesse já paira...