Há que quebrar a crónica. Interromper o quente de África com o fresquinho nacional.
Hoje de tarde deu-me para sair e... ir andando. Coisa rara, nos dias que correm.
A meia dúzia de quilómetros de casa já vi neve. Lá longe, é certo, mas vi neve!
Para quem estava a rolar sem destino, aquele branco teve um efeito de atracção.
E para lá, para norte, foi para onde me dirigi.
Como já tinha saído tarde, sem destino, acabei por chegar a Vieira do Minho depois das 4 e meia, já o dia estava a terminar.
Ainda assim, avancei mais um pouco e comecei a subir a serra da Cabreira, que juntava aqui as cores frias do Inverno com os tons quentes do Outono.
A tarde estava a terminar e o gelo na estrada, pelo contrário, começava a formar-se.
Uma camada altamente deslizante, que tornava perigosa a progressão.
Mesmo com as quatro rodas motrizes, bastava acelerar um pouco mais para o carro se atravessar.
Mas é nestas condições difíceis que se consegue verificar o efeito das diferentes "posições" da transmissão do Pajero Pinin.
Há portanto que brincar!
Só com as rodas de trás a "empurrar" quase não se mexe. Aliás, do sítio onde se vê parado nas fotos seguintes, não se mexeu mesmo. Enterrou, e depois nem para trás, nem para a frente.
O que funciona bem aqui é o bloqueio do diferencial central. A diferença é brutal! Quase que parece (quase!) que o carro já não está a andar sobre gelo. Impressionante!
Mas havia. Havia gelo, e muito!
Estava na hora de sair dali. Não era recomendável cair a uma valeta, a anoitecer e sem outro carro para ajudar.
O Barroso, amigo do Áudio-TT, tinha, coincidentemente, acabado de se cruzar comigo e tinha precisamente a mesma opinião: já não havia muita neve e o gelo estava a ficar perigoso.
Mas enquanto durou foi engraçado. Até ao próximo nevão;-)
1 comentário:
Lindas fotos! Só não me encanta pensar no frio.
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