09 julho 2008

Marchas de Santo António - 2

E lá fui eu, a caminho do topo...
As duas fotos seguintes são do Manuel Silva, que também participou neste "raid à sardinha 2008" :-))


As duas moto 4, sempre àbrir ;-)


Mas mesmo devagar, e digo mesmo devagar, a menos de 20 km/h, era levantado muito pó...


E, numa núvem, chegamos ao local onde "perdemos" mais tempo.
Uma pista de motocross desabilitada.

Primeiro, umas subidas e descidas, feitas devagar, mas que de moto, mesmo de Transalp deve dar para uns saltos bem fixes!!...
Depois... a grande dificuldade: uma subida íngreme, com um rego enorme do lado direito, com meio metro de profundidade, e uma verdadeira ravina do lado esquerdo, embora totalmente coberta por vegetação, como é visível nas fotos seguintes.

O primeiro a tentar "a concretização" foi o sempre atrevido UMM amarelo do Rui Martins ;-)
A tentar, porque não o conseguiu...


O problema estava mesmo no grande e profundo rego.
As rodas direitas escorregavam para lá e... acabou! Batia em baixo e não havia maneira de passar.

Não havia, até chegar um Pajero :-)
Aquele azul, que já mostrei antes, com as rodas no ar.
Era mesmo a única maneira de passar aquela dificuldade: ganhar lanço e ... fechar os olhos.
Quando chegou ao alto, no sítio onde o buraco era maior, deu um salto enorme, de tal maneira que as duas rodas de trás subiram... bem lá acima!


Não querendo repetir a façanha, o Jeep Cherokee V8 entrou mais "nas calmas".
A ideia vigente aqui é "não estragar".
Sem ganhar o tal lanço necessário tentou, à custa da sua grande manada e elevada suspensão, subir em força.
Mas não. Não foi possível. Depois de várias tentativas lá acabou por desistir.


De forma equivalente, o "concorrente" seguinte também não queria estragar.
Aqui o "je", e depois de ter visto as n tentativas frustradas de uma máquina bem mais preparada, com uma série de alterações especificamente para TT, achou que nem valia a pena tentar.
Mas talvez tenha sido asneira... (agora é fácil de falar ;-)

Mas quem tentou, tentou... e também não conseguiu foi o UMM do Nuno. Não conseguiu subir mas conseguiu outra coisa: "limpar" de tal maneira a subida que a partir dali todos subiram, incluindo eu próprio.


O UMM encheu praticamente o rego com as pedras e terra que estavam à direita. Com isto, acabou o meu medo de bater forte por baixo e ficar pousado.
Ainda assim, o Defender do Barroso teve que lhe "dar giz" pois não subiu à primeira, sem um pequeno impulso.


Eu acabei por ser o último a subir, portanto com a subida mais "limpinha".
Em primeira baixa, sem qualquer tipo de aceleração, lá foi ele.
Na foto, aliás, nem se percebe pó levantado, tal a baixa velocidade com que passou.
Até parecia fácil!
(e era, como ficou no final a subida...)


Sem comentários: