E aqui fica a segunda parte do passeio/prova de orientação que fiz em Março de 2006.
Curiosamente, ou talvez não, é mesmo a segunda parte do dia, porque corresponde ao período após almoço.
Aliás, começa mesmo na altura do almoço, aqui comigo a posar junto da grande máquina.
Eu sei, nesta foto o Pinin até parece pequeno dada a grandiosidade da minha pessoa!! ;-)
Na realidade, este foi o último passeio organizado, pelo monte, antes de ter subido a suspensão. De qualquer forma, é mesmo a perspectiva da fotografia que torna o Pinin mais baixo do que é.
Um dos pontos que marcamos para a orientação foi neste cume bem encharcado, e por isso mesmo tão cheio de lama.
Uma das grandes dificuldades que surgiu nesse dia, a nível de TT, foi a falta de tracção dos Synchrone na lama. Foi a primeira vez que senti reais dificuldades de progressão. Mesmo assim, nunca fiquei atascado de forma a que me tivessem de "ir buscar".
O corta fogo que aparece retratado na imagem seguinte também não foi pêra doce de fazer. Muita pedra solta, que obrigava o Pinin a progredir sempre aos saltos. A subir vê-se o FronTTera do Pedro Silva.
Outra coisa que me recordo dessa subida foi um certo cheiro de ... esforço. Fazer uma subida tão longa em primeira reduzida... tem os seus custos, embora eu não tenha descoberto, até hoje, em quê.
De qualquer forma chegamos lá cima sem qualquer problema!
Dado não ter parado de chover um instante durante a nossa permanência no topo, a paisagem não estava particularmente atractiva. Dito de outra forma: inexistente.
Assim, fico-me por uma imagem abstracta.
Mais verdejante, e muito mais "cá em baixo", ficava o ponto mais valioso em termos de pontuação. Era distante, com um acesso complicado.
A imagem abaixo mostra a "entrada", já complicada, mas foi um pouco mais à frente que apareceu a maior dificuldade do dia: uns degraus de pedra que assustavam, pois caso o carro inclinasse mais um pouco... podia ficar encostado e numa posição difícil de o tirar, mesmo rebocado.
Depois de estudado ao pormenor o local, lá foi o Pedro. Passou logo à primeira, ainda que com dois ou três solavancos, como podem ver.
Neste momento eu ainda duvidava se deveria sequer tentar.
Depois do Pedro, lá foi o Defender branco. Tenta daqui, tenta dali. Volta a tentar. Mas não. Não consegue subir. A inexperiência de condução TT era muito grande.
Eu, em vez de achar que aquilo era mesmo difícil, resolvi tentar.
Pancadas ;-)
E lá fui eu, devagar, devagarinho. Claro que também não passei à primeira mas, surpresa das surpresas, passei à segunda, com uma souplesse que até a mim me deixou completamente surpreendido.
Ah grande Pinin!!
As paisagens da Cabreira é que continuavam a surpreender, sempre pela positiva!
Aqui fica um trilho enlameado, bem pelo meio dos...
(aqui é que eu fico mal. Não sei como se chamam estas árvores. Alguém sabe e pode ajudar?)
Apesar de estarmos a mais de meio de Março, ou seja, praticamente na Primavera, as cores das encostas, as viradas "para lá", que é como quem diz, as viradas para nascente, estavam cobertas por uns perfeitos tons outonais, por sinal lindíssimos!
E aqui está ele, na localização de mais um dos pontos de maior dificuldade.
Neste, a dificuldade estava numa subida, com cerca de 200 m, cheia, mas cheia mesmo, de lama, com alguma profundidade (mesmo a subir :-O) e muito macia.
A solução para fazer aquilo, até porque já estava muito remexido por termos sido quase os últimos a fazer a subida, foi passar ao lado dos trilhos já marcados pelos rodados.
O pouco peso do Pinin, relativamente aos outros pelo menos (pois ainda pesa uns bons 1600 kg), permite algumas destas "habilidades".
Esta foto foi tirada num sítio onde o Pedro ficou atascado ao tentar atravessar uma daquelas regueiras.
Até foi divertido vê-lo a tirar de lá o carro sem qualquer ajuda exterior. Para trás e para a frente, até conseguir ganhar alguma tracção que lhe permitisse sair daquele buraco cheio de terra mole.
Podem vê-lo aqui em accção, num filme constituído por uma sequência de fotografias, com efeito old. Interessante!
Eu e o Defender branco não nos metemos pelo sítio mais radical e acabamos por passar de uma maneira muito simples, sem qualquer dificuldade.
Mais uma paisagem curiosa.
Gosto desta fotografia pelas cores e pelo enquadramento.
E este? Coitado!
Também ninguém lhe mandou meter o "bedelho" onde não era chamado.
1 comentário:
Belos TTrilhos, estas imagens ja deixam saudades...
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