Não são muitos, mas foi o possível, em período de muito trabalho e chuvinha.
Quinze dias e 500 km servem já de bom test-drive, digo eu! ;)
A nova "bichinha" que pára lá em casa está a portar-se bem.
Ainda não me deixou apeado ;)
CRF1000A.
Dito de uma forma mais simples e simpática, Africa Twin com ABS e controlo de tracção.
O primeiro contacto, visual, impressiona.
Não a toda a gente, já sei, mas a mim consegue faze-lo.
Começo por confessar que, para quem gosta tanto de conduzir motos, não deixo de ficar um pouco surpreendido comigo próprio: não sou grande amante da estética da grande maioria das motos.
Mas desta gosto. Muito!
Do aspecto geral e dos imensos, pequenos e grandes, pormenores que tem.
On or Off, sempre com um "olhar" imponente e intrigante!
Com o mesmo estilo de moto da Transalp, Trail, ou Big Trail, a comparação é directa.
Directa... mas com resultado tão distinto!...
E começo pelo motor, provavelmente o causador da maior diferença entre as duas.
O dois cilindros paralelos, por troca do V2, é... "delicioso"!
A subida de rotação, em qualquer das 6 velocidades, é muito linear, sempre acompanhada por um "ronronar", até cerca das 6 ou 7 mil rot/min, altura em que o roncar passa a "grito".
Apetece ir trocando de velocidade engrenada, também pela suavidade da caixa/embraiagem.
A caixa é mais macia do que a da Transalp e muito mais fácil e intuitiva de engrenar do que a da nova GS1200, com que rolei durante um fim-de-semana e nunca lhe "apanhei o jeito".
A posição de condução sentada é muito semelhante, muito boa, confortável qb, não sendo perfeita.
O banco tem duas posições de encaixe, uma mais alta e outra mais baixa, 2 cm. Nesta última consigo pousar perfeitamente os dois pés no chão, o que irá ser muito bom para andar fora de estrada, em pisos muito degradados ;)
Nestes 500 km circulei sempre com o assento na posição mais elevada, posição com que fico com as pernas mais esticadas, sendo assim melhor para os joelhos.
Ainda relativamente à posição e conforto, dois apontamentos negativos:
o primeiro relativamente aos suportes dos poisa-pés traseiros. Até pode ser que venha a habituar-me, mas para já os "encontros imediatos" com os mesmos não são nada agradáveis...
o segundo apontamento, relativo à baixa protecção aerodinâmica das pernas, abaixo dos joelhos. Existem uns "pingarelhos" de colar, com 20 cm de comprimento e 2 de largura, que supostamente melhoram o efeito, mas pagar 150 € para experimentar... não me está a apetecer.
Já a posição de condução de pé é muito melhor do que a da Transalp. É muito natural, quer em termos de altura, quer em largura, ficando com os joelhos muito mais juntos, facilitando o controlo.
No entanto, ainda não a testei de forma efectiva, em terra...
A suspensão é muito macia e absorvente, conseguindo passar por lombas, tampas de saneamento ou pequenos buracos de forma quase insensível.
Ainda assim, a condução é perfeita. Alinha-se o guiador e a inclinação e ela segue a direcção na perfeição. A Transalp não dava nem metade da confiança!...
Mas mais uma vez, nem tudo são rosas. O travar em curva faz levantar a frente, o que provoca o alargar da trajectória. Não sendo nada de anormal nas motos, tem uma acção muito mais notória do que na Transalp.
Os pneus, uns Dunlop Trailmax D610, específicos da Africa Twin, para já estão a dar muito boa conta de si. Desconhecidos por completo, ainda não li qualquer comentário, já que só aparecem textos em german...
Vai haver mais... I hope, mas para já fico-me por aqui...
O dois cilindros paralelos, por troca do V2, é... "delicioso"!
A subida de rotação, em qualquer das 6 velocidades, é muito linear, sempre acompanhada por um "ronronar", até cerca das 6 ou 7 mil rot/min, altura em que o roncar passa a "grito".
Apetece ir trocando de velocidade engrenada, também pela suavidade da caixa/embraiagem.
A caixa é mais macia do que a da Transalp e muito mais fácil e intuitiva de engrenar do que a da nova GS1200, com que rolei durante um fim-de-semana e nunca lhe "apanhei o jeito".
A posição de condução sentada é muito semelhante, muito boa, confortável qb, não sendo perfeita.
O banco tem duas posições de encaixe, uma mais alta e outra mais baixa, 2 cm. Nesta última consigo pousar perfeitamente os dois pés no chão, o que irá ser muito bom para andar fora de estrada, em pisos muito degradados ;)
Nestes 500 km circulei sempre com o assento na posição mais elevada, posição com que fico com as pernas mais esticadas, sendo assim melhor para os joelhos.
Ainda relativamente à posição e conforto, dois apontamentos negativos:
o primeiro relativamente aos suportes dos poisa-pés traseiros. Até pode ser que venha a habituar-me, mas para já os "encontros imediatos" com os mesmos não são nada agradáveis...
o segundo apontamento, relativo à baixa protecção aerodinâmica das pernas, abaixo dos joelhos. Existem uns "pingarelhos" de colar, com 20 cm de comprimento e 2 de largura, que supostamente melhoram o efeito, mas pagar 150 € para experimentar... não me está a apetecer.
Já a posição de condução de pé é muito melhor do que a da Transalp. É muito natural, quer em termos de altura, quer em largura, ficando com os joelhos muito mais juntos, facilitando o controlo.
No entanto, ainda não a testei de forma efectiva, em terra...
A suspensão é muito macia e absorvente, conseguindo passar por lombas, tampas de saneamento ou pequenos buracos de forma quase insensível.
Ainda assim, a condução é perfeita. Alinha-se o guiador e a inclinação e ela segue a direcção na perfeição. A Transalp não dava nem metade da confiança!...
Mas mais uma vez, nem tudo são rosas. O travar em curva faz levantar a frente, o que provoca o alargar da trajectória. Não sendo nada de anormal nas motos, tem uma acção muito mais notória do que na Transalp.
Os pneus, uns Dunlop Trailmax D610, específicos da Africa Twin, para já estão a dar muito boa conta de si. Desconhecidos por completo, ainda não li qualquer comentário, já que só aparecem textos em german...
Vai haver mais... I hope, mas para já fico-me por aqui...