21 fevereiro 2014

Meter água em andamento acelerado

Novamente com os pés na estrada, caminhando.
Um troço já bem conhecido mas não percorrido há uns tempos... que o tempo não tem andado bem, em aspecto algum.

Se não escrevo há mais de mês e meio, já não caminhava há mais do que isso.
Provei, mais do que provado, que caminhar não é correr e correr não é caminhar!
Não é que esteja no meu pico de forma na corrida, pois depois da corrida na Volta a Paranhos, no início de Dezembro, deixei de treinar em regime contínuo, mas escusava de "pesar" tanto o regresso à caminhada...

Depois de muita água caída, o rio Leça ainda está em recuperação das suas margens.
Duas imagens da ponte e antigo moinho na Rua Souto dos Moinhos, Ermesinde.



Um pouco a jusante, os efeitos do grande caudal, sentidos na ponte da Rua Rio Leça.
O corrimão, de ferro, praticamente deixou de existir...


Um dos troços deste percurso que aprecio mais tem apenas cerca de 200 m e atravessa um pequeno bosque, encostado ao rio Leça na zona da Travagem, Ermesinde, e que ainda não consegui perceber se tem nome...
Completamente encharcado, com sinais de ter passado um bom período debaixo de água!



É que logo à frente estava mesmo... debaixo de água.
A água que passava no caminho, vinda dos campos, tinha um caudal verdadeiramente fenomenal, com cerca de 50 cm de profundidade e uma velocidade que, penso, dá para perceber na imagem seguinte.


Gosto do efeito obtido na imagem seguinte.
Mostra como estava aquela manhã de domingo: nevoeiro, muito húmido e frio!
Mas como não chovia, depois de dias seguidos sempre a cair água, estava magnífico ;-)


Já depois de ter "dado a volta", e caminhando para montante, um dos troços mais destruídos, na
Rua Trás das Telheiras, em Alfena.
Este é daqueles que se não for desde já recuperado vai criar problemas...


Na mesma rua, a ponte que atravessa o rio, ainda com alguma água a passar por cima e muita lenha presa.
"- Será que dá para passar sem que a ponte venha abaixo?"
Admito que o sentimento de segurança, ao passar por cima daquilo, não foi grande...



Fiz uns bons 15,0... ou 16,1 km, dependendo se registados pelo Endomondo, se pelo Sports tracker.
Não consigo perceber como é possível dar uma diferença tão grande entre os dois softwares, mas é uma realidade.
Por uma primeira vez resolvi arrancar os dois em simultâneo (funciona!) e confirmei aquilo que sempre desconfiei: o Sports-tracker dá um erro de contagem bem superior ao Endomondo. É nítido, no track registado, que o zigue-zague é muito maior no Sports-tracker.


Que venha o próximo dia de... não-chuva.
(é melhor não pedir muito ;-)