29 agosto 2013

Caminhada de espada à cinta

As férias são para descansar!
Sim, mas há descanso com várias formas e feitios. Nos tempos que correm, o essencial é mesmo descansar a cabeça. Nem tanto o corpo.
O corpo, esse, precisa de descanso das cadeiras. Das más posições. Dos computadores.

Há que caminhar!
Freixo de Espada à Cinta não é um sítio bom para quem se quer iniciar nestas lides. Muita subida e muita descida íngreme causam mossa.
Pelo contrário, nada de muito preocupante para quem já caminha "certinho" há um ano (faz hoje precisamente, curiosamente!).



Em tempo de temperaturas quentes no país, o Douro Superior é tórrido!
A temperatura máxima que consegui "apanhar", com o carro parado à sombra, foi de 40,5 ºC, tendo-se mantido, durante uma semana, sempre bem acima dos 35 ºC.
De noite, deve ter sido raro o dia que desceu dos 30...
Tórrido!

Assim, a única forma de se conseguir caminhar com algum "conforto" é logo às 7:30.
Bem cedinho (o sol nascia às 6:45, do lado de Espanha) lá fui eu, por duas vezes.
Uma primeira "para baixo", pelos campos, uma segunda "para cima", bem até ao alto, ao Santuário da Nossa dos Montes Ermos.
A grande, a verdadeira Senhora dos grandes vinhos! ;-)




A correr ou a saltar, a passo acelerado ou com toda a calma, uma visita a Freixo de Espada à Cinta e aos seus arredores vale muito a pena.
Depois da visita com o AudioTT (que já foi há mais de dois anos, vá-se lá perceber como(!!), que percorremos os caminhos mais fora-de-estrada e em apenas dois dias, esta foi uma visita mais pachorrenta.
Vale mesmo a pena!



Para o final, deixo um link para um pequeníssimo filme das duas corridas/caminhadas (ou marcor, como se diz na "guerra") feitas nesta terra, durante o mês de Agosto.
Com música animada e tudo! ;-)

05 agosto 2013

Mais antigo que a Sé de Braga!

Duas seguidas, e esta logo no dia seguinte à actividade.
Difícil, mas até é verdade ;-)
Deve ser do Agosto. Do cheirinho a férias. Ainda que, para já, só o cheirinho...

Voltemos ao Caminho, desta vez em companhia.
Daniel, Pedro e Manuel acompanharam-me (ou fui eu que os acompanhei :) durante os 30 km da tirada. Tenho-lhes a agradecer pois foi bem interessante.
Uma boa tirada, que começou no apeadeiro de Esmeriz, o mais perto de Cabeçudos, onde tinha dado por finalizado o "reconhecimento" do último dia.


Uma coisa que já deu para notar é que estes trilhos nunca são iguais.
Troços de estradas nacionais, secundárias, quelhas, pelo meio dos campos, pelos montes, tudo faz parte destes Caminhos.
Algumas ligações não têm piada nenhuma, mas a maioria são muito interessantes.



A contabilidade de concelhos atravessados já vai em 5.
Porto, Maia, Trofa, Famalicão e Braga.
Cada um com os seus pontos de interesse, nenhum se destaca por estar melhor ou pior marcado com as famosas setas amarelas.



O Minho e as suas belas paisagens, sempre verdes e ainda floridas.
Não é por nada que temos o verde Minho com o seu verde vinho ;-)



E desta vez até eu apareço na paisagem...




Os meu colegas de tirada, aqui em plena acção ciclística, num dos trilhos do dia que mais gostamos.
Uma descida com cerca de 1 km, em terra e pedra, por entre uma floresta já bem antiga.
Imagino que ao Pedro e ao Daniel deve ter custado um pouco mais por não estarem com um nível de treino tão "apurado" quanto o necessário.
Espero que essas pernas hoje já estejam descansadas e prontas para a próxima.



Mas desta vez havia destino marcado: a Sé de Braga.
A tal. A mais antiga.
Destino com hora marcada e tudo, pois a vinda estava prevista para ser de comboio, da mesma forma que já chegamos a Esmeriz. Grande meio de transporte, agora com a possibilidade de transporte fácil de bikes.



Chegamos todos, e bem. Foram 30 km em boa companhia.
Obrigado aos três.
Encontramo-nos novamente em Braga para a continuação?... ;-)